O FIM CHEGANDO -Prefeito de Muçum pede que população não vá para a cidade tentar ajudar; congestionamentos chegam a 5 km
Moradores limpam área atingida por ciclone extratropical, em Muçum (RS) — Foto: REUTERS/Diego Vara
Moradores limpam área atingida por ciclone extratropical, em Muçum (RS) — Foto: REUTERS/Diego Vara
O prefeito Mateus Trojan (MDB), da cidade de Muçum, uma das mais atingidas pela passagem de um ciclone extratropical pelo Rio Grande do Sul na última semana, pediu para que a população não vá até a cidade. Segundo ele, a grande circulação de pessoas tem causado prejuízos ao trabalho de recuperação do município.
“Quem não está vindo para voluntariamente ajudar, não venha para a cidade. Mesmo para os donativos, procure [doar para] outros locais”, pediu Trojan, garantindo que, neste momento, a cidade está abastecida com doações.
Entre os problemas causados pelo fluxo de pessoas estão congestionamentos nas estradas em direção ao município. Na ERS-130, entre Roca Sales e Encantando, eles se estendiam por cerca de 5 km. A viagem da Capital até Muçum, que levaria cerca de duas horas, está levando mais de quatro.
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A fala de Trojan ocorreu durante a visita do governador Eduardo Leite à cidade. Leite afirmou, mais uma vez, que não vão faltar recursos para ajudar o município a ser reconstruído e para auxiliar as famílias atingidas.
“Eu sei que é duro, não tem palavra de conforto para que as pessoas fiquem sem dor. É difícil imaginar, mas vamos reconstruir essas cidades”, disse Leite.
O prefeito de Muçum disse que a ajuda do governo estadual será muito necessária.
“Não existe mais a cidade de Muçum como existia”, declarou Trojan.
Prefeito de Muçum e o governador do Rio Grande do Sul — Foto: Reprodução/Redes sociais
Prefeito de Muçum e o governador do Rio Grande do Sul — Foto: Reprodução/Redes sociais
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