Vídeo da decapitação de jornalista é autêntico, diz Casa Branca
A Casa Branca confirmou nesta quarta-feira a autenticidade do vídeo divulgado na terça-feira mostrando a execução do jornalista James Foley por militantes do Estado Islâmico (EI).
“Os serviços de inteligência analisaram o vídeo difundido recentemente que mostra os cidadãos americanos James Foley e Steven Sotloff. Chegamos à conclusão de que este vídeo é autêntico”, informou Caitlin Hayden, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, em um comunicado.
O FBI também declarou aos pais do jornalista americano sequestrado acreditar que o vídeo de sua execução é autêntico, informou o GlobalPost, para onde a vítima trabalha.
Vídeo gera comoção internacional
Até então de férias, o primeiro-ministro inglês, David Cameron, interrompeu sua folga para voltar a Londres e retomar as discussões sobre os conflitos no Iraque na Síria, conforme informou o governo britânico. Segundo o comunicado, Cameron vai se encontrar com o ministro de Relações Estrangeiras, Philip Hammond, e autoridades de segurança do Reino Unido para discutir as últimas ações dos extremistas. “A morte brutal de James Foley é chocante e perversa”, disse o governo.
Cameron havia dito na segunda-feira que os britânicos não vão combater no Iraque, mas vão contribuir com ajudas humanitárias e usar suas habilidades política, diplomática e militar para garantir que os extremistas não causem estragos maiores nas zonas de conflito ou no Reino Unido.
Redes sociais fazem remoção do vídeo
O Twitter removeu nesta quarta-feira as fotos e o vídeo da decapitação do jornalista americano postaos pelos jihadistas.
O horripilante vídeo de cinco minutos intitulado “Uma mensagem aos Estados Unidos” foi postado na terça-feira no Twitter e outras plataformas sociais.
O vídeo mostra a execução do jornalista James Foley por um militante jihadistas mascarado, que informa a intenção do grupo Estado Islâmico de matar um segundo profissional das comunicações americanos caso os Estados Unidos prossigam com sua ofensiva aérea no Iraque.
“Suspendemos e estamos ativamente suspendendo as contas à medida que descobrimos que estão relacionadas com essas imagens tão fortes. Obrigado”, escreve o CEO Dick Costolo.
O YouTube acabou removendo o vídeo de seu site de acordo com sua política contra conteúdos violentos e desrespeitosos.
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