Verônica Andrade

Graduada do Rhema Brasil

Em Gênesis 12:1-3 Deus profetizou na vida de Abraão e esta profecia se estende até nós. Deus quer que façamos parte de uma grande nação e que através de nós, famílias sejam abençoadas. A família é a origem de tudo, ela é uma ordenança divina, por isso, precisamos defender este patrimônio.

O casamento, do ponto de vista cristão, é uma relação amorosa entre um homem e uma mulher. E sob a orientação de Deus eles manifestam publicamente o desejo de pertencerem um ao outro até que a morte os separe.

Como Deus o idealizou? A união do casal é uma relação pactual entre Deus e os cônjuges. Em Ml 2:14 Deus foi testemunha da aliança e em Ml, 2:16 Ele diz que odeia o divórcio. O casamento cristão é uma união monogâmica, heterossexual. Uma das finalidades do casamento é preservação da raça, sem o casamento heterossexual isto não seria possível.
Há muitas histórias sendo escritas, mas lamentavelmente nem todas terão um final feliz, por isso nós cremos que dar atenção a presença de Deus no seu casamento é essencial. Sabemos que existem muitos desafios pela frente.

A afirmação bíblica “melhor é serem dois do que um” (Ec4:9), fica mais próxima de tornar-se realidade quando os cônjuges, que são a base sobre a qual se sustenta o sistema familiar, permanecem atentos a certos cuidados e investimentos que precisam ser aplicados na convivência.

Perceber o relacionamento a dois como um processo, onde as relações humanas estão em permanente construção, requer investimentos. Conquistas do passado nem sempre garantem a satisfação das necessidades presentes. A experiência demonstra que a qualidade de um relacionamento costuma ser proporcional aos investimentos nele aplicados. Não se deve esperar mágica.

Tudo o que se pode desfrutar no casamento é artesanalmente e é construído há quatro mãos. A participação de ambos é indispensável. Pois é o amor que nutre uma relação. Mas no casamento, a relação é que nutre o amor. Por isso, fazer uma boa escolha é um bom começo, mas é preciso construir e continuar cultivando uma boa relação.

Preservar um vínculo conjugal com qualidade requer determinação e compromisso. Os estímulos ao descompromisso e a irresponsabilidade estão por toda parte, mas é necessário resistir e permanecer cultivando sua aliança conjugal.

Rubens Alves afirma: “As relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar”. É por intermédio da comunicação e mais particularmente do diálogo que se constrói e se fortalece uma amizade. Ela é o maior facilitador dos relacionamentos afetivos. Quanto mais íntima e franca for a comunicação do casal maiores serão os ganhos.

Cada casal tem o dever e a liberdade de criar o seu próprio modelo relacional . Em 2 Timotéo 3:1- 3 nos mostra que haverá dias em que os homens serão egoístas e sem amor a família. Já vivenciamos esta realidade onde os homens são amantes de si mesmos. Em João 10:10 está escrito que “O ladrão veio para roubar, matar e destruir, mas Deus veio para lhe dar vida em abundância”.

Quando alguém se torna parceiro em uma relação, ele está se dispondo a aprender uma arte inesgotável e desafiadora. Conservar-se aberto e disponível na relação é uma das mais decisivas contribuições que cada parceiro pode trazer para relação.
Uma relação é mais proveitosa quando não apaga, mas promove o brilho dos seus integrantes.

A família é o nosso útero maior, ao nascermos somos dentre as espécies o ser mais frágil, que depende de cuidados, nutrição e proteção. Nossa fragilidade não é só biológica, mas envolve também aspecto emocionais e intelectuais da existência, e é na família que encontramos esta continuidade.

Na família somos aceitos não por causa de nossas virtudes, mas apesar de nossos fracassos. É na família que temos o nosso caráter forjado, nossa personalidade firmada e nosso temperamento provado. Nela quando caímos, somos levantados . Quando ficamos tristes, somos consolados, quando erramos , somos perdoados. A família é o lugar de aceitação, perdão e cura. Nela está a força e o potencial da igreja. O crescimento espiritual depende da edificação da família. Ela é a pedra angular da sociedade.