SÃO PAULO – A Policia Civil e a Aeronáutica terminaram, na manhã deste sábado, a perícia nas duas casas atingidas pelo helicóptero da empresa Seripatri que caiu na última quinta-feira em Carapicuíba, na Grande São Paulo, causando a morte do filho caçula do governador Geraldo Alckmin (PSDB), Thomaz Alckmin, e de mais quatro pessoas. Os moradores tiveram o acesso liberado a suas casas para avaliar os estragos.
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As peças da aeronave modelo EC 155, prefixo PPLLS, foram recolhidas e encaminhadas à unidade do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), em Jundiaí, também em São Paulo, onde já estão sendo periciadas. A aeronave ficou totalmente destruída na queda. De acordo com os investigadores, o relatório final oficial das causas do acidente pode demorar de três meses a um ano, mas os primeiros laudos podem sair em 10 dias.
As primeiras testemunhas do acidente começam a ser ouvidas na segunda-feira no Primeiro Distrito Policial de Carapicuíba, de acordo com o delegado Marcos César Santos. Inicialmente, serão ouvidos técnicos responsáveis pela manutenção da aeronave e os proprietários do helicóptero.
Nas paredes e no chão da casa de Ricardo e Maura Fuchs, as marcas da tragédia ainda estão presentes. O telhado foi destruído por um dos motores da aeronave. No quintal é possível identificar pequenos fragmentos do helicóptero e manchas de sangue além do intenso cheiro de combustível que vazou da aeronave. A moradora não quer mais voltar para casa.
– Como voltar depois de uma tragédia dessa – lamentou Maura, que está temporariamente em hotel próximo do local do acidente.
O acidente, que aconteceu na última quinta-feira, também causou a morte do piloto Carlos Haroldo Isquerdo Gonçalves, de 53 anos; dos mecânicos Paulo Henrique Moraes, de 42 anos, e Leandro Souza, de 34 anos e Erick Martinho, de 36 anos. No momento da queda, o helicóptero Eurocopter fazia um voo teste após passar por manutenção. Um das hipóteses levantadas por especialistas é que uma das pás do motor tenha se soltado provocando a queda da aeronave.
Em nota, a Seripatri informou que o helicóptero tinha cerca de quatro anos de uso, com aproximadamente 600 horas de voo e estava com sua documentação e manutenção em ordem.
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