Disse pastor Edmilson: “Esse é um governo de marcas e não de manchas”
O fato de o pastor trocar de candidato não quer dizer que as marcas se transformaram em manchas
Há um ponto de atrito, isto é, de desarmonia quando comparamos o discurso religioso ao político do vereador e líder da Igreja da Assembleia de Deus pastor Edmilson Gomes? Com certeza sim.
Mas não com a força que possa envergar as suas palavras e comprometer moralmente toda sua história política construída ao longo desses anos como líder do governo da base aliada do prefeito Jaime Calado e também como candidato a suplente de senador apoiado pelo mesmo.
Por que o questionamento? Porque fiquei surpreendido com essa declaração creditada ao parlamentar: “Não necessitamos de importar candidato”. Uma referência desagradável e incompreendida, politicamente, já que a pré-candidatura a prefeito de “Paulinho da Habitação” quem fez o lançamento da ‘pedra fundamental’ foi o vereador.
O pastor sabe como ninguém o que fora capaz de fazer um egípcio pelo povo de Israel. Portanto, chamar “Paulinho” de forasteiro é um argumento provinciano, quero dizer, de mau gosto, atrasado e superado. Apesar da insinuação do texto, o parlamentar negou que tenha atirado essa pedra no seu conterrâneo seridoense.
A César o que é de César… O projeto político de pré-candidato a prefeito de “Paulinho” é tão legítimo quanto o de Poti Neto, Tereza e os demais. Porém, segundo o antigo testamento do pastor Edmilson onde consta o seu compromisso político com Jaime, o que fazia a diferença a favor do seu ex-candidato era administração do prefeito.