As eleições são-gonçalenses, para alguns pré-candidatos, parece ser  uma questão de vida ou morte

O discurso da oposição nesta pré-campanha eleitoral feito contra o governo do prefeito de São Gonçalo do Amarante, RN, Jaime Calado, por alguns pré-candidatos a prefeito, exceto Josi Gonçalves e Maria  Tereza, tem tudo a ver com uma ação de perdas e danos.

Entretanto, é do conhecimento do povo são-gonçalense que o gestor municipal jamais descumpriu com sua obrigação, pelo menos, nos seus sete anos de convívio político e administrativo, relacionada a esses pré-candidatos.  Portanto, não é passível de reclamação por prejuízos causados aos amigos, seguidores, filhos, mulheres, irmãos, tios e sobrinhos deles.

Agora, que me perdoe suas excelências, quem está vulnerável a uma ação de perdas e danos, que deveria ser movida pela população são-gonçalense, são alguns dos senhores principalmente os detentores de mandatos que estão por trás de uma pré-candidatura.

Que se faça justiça, todos, sem exceção, inclusive os que não disputam as eleições majoritárias deste ano, são corresponsáveis pela a maioria das benfeitorias, obras e serviços realizados na gestão de Jaime. Por conseguinte, a função de fiscalizar foi ignorada e os motivos são vários, inclusive por incompetência.

Pois bem. Em tempos de eleição, tudo é possível. Na última reunião plenária, o ex-presidente Geraldo Veríssimo de Oliveira reclamou que o prefeito foi responsável pela redução do valor do repasse da Casa dos Bons Homens. Para ele, colocou os colegas em dificuldades. Se segura aí, caro leitor! O repasse mensal da Câmara de Vereadores hoje é de aproximadamente R$ 800 mil.

O vereador e pré-candidato a prefeito pelo PC do B Veríssimo é o presidente da Comissão de Fiscalização da Câmara Municipal, mas só agora, depois de um longo e tenebroso inverno, declarou “guerra” ao governo municipal, além de se comprometer a exercer a função de fiscalizador com dignidade, prometeu lutar por uma CPI.

Com esse espírito instintivo de combatente continuou o discurso e avisou que vai a forra, em retaliação, mesmo sem ter sofrido danos, contra os blogueiros que ele acusa de receber “gordos salários” para detoná-lo.   Inclusive, em tom de ameaça, disse que se perder a eleição não vai ficar assim.

Enfim, pelo visto, durante ou depois das eleições quem de nós políticos e blogueiros provavelmente responderá a processo por perdas e danos, quem? Ainda que a culpa seja diferente do sentido penal. Aliás, fala em gratidão, mas nunca me agradeceu pelo o empréstimo de R$ 5 mil que lhe fiz nas eleições de 2008.