SÃO GONÇALO DO AMARANTE RN-Ainda é possível aprender a estudar


Depois de ser reprovado na prova da OAB, seja uma ou mais de uma vez, é natural que o desânimo tome conta e que o candidato fique sem vontade de passar por todo o processo novamente.

Em algumas situações, a falta de força para continuar e para enfrentar mais um exame leva o candidato a se questionar se vale mesmo a pena continuar insistindo na aprovação ou se já seria a hora de desistir da sonhada carteira da Ordem.

Não há dúvida de que desistir parece ser mais fácil, já que você se privaria de todo sofrimento que é receber um resultado negativo depois de se dedicar aos estudos. Mas tenha certeza de que você é mais forte do que pensa, e desistir da OAB não pode ser uma opção. Continue a leitura deste post e veja por que!

A carteira da OAB é imprescindível para o exercício da advocacia

O fato de a carteira da OAB ser necessária para o exercício da advocacia já poderia ser um dos principais motivos para o bacharel em Direito não desistir da aprovação no Exame da Ordem.

O exercício da advocacia sem a devida inscrição nos quadros da Ordem pode configurar os crimes de estelionato, de falsidade ideológica e de exercício ilegal da profissão, em cujas penas inclui a reclusão. Para aqueles que têm o sonho de advogar, seja na esfera privada seja na esfera pública, a carteira será imprescindível.

Por outro lado, há aqueles que concluíram o curso de graduação em Direito, mas não têm o sonho de advogar. Ainda assim, a carteira pode ser necessária. Isso porque os concursos de advocacia pública também exigem a carteira da OAB.

Em outros concursos, como magistratura e Ministério Público, por sua vez, ainda que não se exija a aprovação no Exame da Ordem, é preciso comprovar tempo de prática jurídica, o que é feito, principalmente, pelo exercício da advocacia.

De todo modo, a aprovação na OAB é como uma “segurança de vida”, uma garantia de exercício de uma profissão caso um dia ela venha a ser necessária, mesmo que não seja o sonho do bacharel. Assim, quanto mais cedo vier a aprovação, melhor, pois à medida que o tempo passa, as disciplinas vão sendo esquecidas se não exercidas.

É preciso rever a sua trajetória

O Exame da Ordem é um elemento de exclusão do mercado de trabalho. Isso acontece porque, como dito anteriormente, a aprovação no certame é imprescindível para o exercício da advocacia, mas apenas 17% dos candidatos, em média, são aprovados. Logo, em torno de 83% dos bacharéis em Direito que se inscreveram na prova ficarão sem a carteira e, consequentemente, não poderão exercer a advocacia.

Ainda que os números sejam assustadores, é preciso levar em consideração que ter dificuldade com a prova é natural, e não um problema enfrentado por apenas um candidato. No entanto, é possível ser aprovado, já que aproximadamente 17% dos inscritos conseguem.

É preciso analisar a sua trajetória de estudo para entender o que precisa ser feito para estar dentro do percentual de aprovados, por mais que seja doloroso fazer essa autocrítica.

Você ainda pode se preparar melhor

Como dito, por mais que a reprovação seja alta, existem aqueles que são aprovados, e é perfeitamente possível que no próximo certame você esteja entre eles, por isso, não é hora de desistir e sim de fazer a análise sobre o que pode ser feito para alcançar o resultado positivo.

Entre os pontos a serem analisados estão o tempo que o candidato dispõe para estudar, o desempenho em cada matéria nos exames anteriores e qual a matéria escolhida para prestar a segunda fase.

Nesse sentido, é fundamental definir um tempo mínimo de estudo diário para que se possa criar uma rotina, de modo a tornar o estudo um hábito, e não mais um peso, além de não correr o risco de se dedicar apenas nas horas vagas.

A aprovação deve ser a prioridade, e isso começa fixando-se na sua rotina o horário de estudo. Além disso, é preciso rever as provas anteriores para entender quais erros foram cometidos e quais as matérias mais deficitárias a fim de saber quais as dificuldades devem ser sanadas.

Outra análise importante é quanto à escolha da prova da 2ª fase, pois é preciso dar a intensidade certa para sua carga de estudo. O ideal é que seja uma matéria com que se tem mais facilidade, mais experiência e gosto em estudar.

Ainda é possível aprender a estudar

Definir um tempo mínimo de estudo diário é imprescindível para a aprovação. No entanto, mais tempo de estudo não quer dizer, necessariamente, maior absorção de conhecimento, pois é preciso estudar com eficiência para reter a informação. Para conseguir isso, é preciso buscar a metodologia que melhor se encaixa em seu perfil.

O primeiro passo é pesquisar métodos de estudo, conversar com colegas e com professores para saber quais são os mais indicados hoje e daí entender qual seria o ideal.

Isso porque as pessoas têm memórias diferentes, alguns precisam escrever para fixar a matéria (memória visual), enquanto outros precisam ouvir (memória auditiva) e há os que precisam mesclar diferentes formas de estudo.

Enfim, não se trata de desistir da OAB, e sim de aprender a estudar para, consequentemente, aplicar técnica e qualidade para alcançar o real objetivo e ser aprovado no Exame.

É possível contar com cursos preparatórios

Aprender sozinho pode ser mais difícil, já que nem sempre se tem facilidade com todas as matérias, além de poder ficar a dúvida se realmente entendeu o que estudou. Além disso, contar com um curso preparatório pode ser essencial para entender a prova, saber como os assuntos são cobrados e quais são os mais cobrados. Um bom cursinho preparatório sabe direcionar os estudos do candidato.

É preciso destacar, ainda, que a modernidade trouxe facilidades para o nosso dia a dia, e uma delas é a possibilidade de assistir às aulas online, no horário que o candidato puder e onde estiver, de modo que não fazer um curso preparatório por falta de tempo para deslocamento seria uma desculpa infundada. Então, não precisa desistir da OAB, mas sim se preparar melhor.

Outros exames virão

A OAB divulga, no início de cada ano, as datas de aplicação dos exames, que são três ao longo do ano. Por isso, em caso de reprovação em um certame, não vale a pena se desesperar, pois o bacharel em Direito terá outra oportunidade em breve e, o mais importante, o estudo nunca é desperdiçado, o candidato apenas estará acumulando conhecimento para a próxima prova.

Assim, por mais triste que seja uma reprovação, ela não pode ser capaz de levar a desistir. O importante é se lembrar de que haverá outra oportunidade e que para a aprovação não é preciso eliminar concorrentes, mas sim fazer o mínimo exigido pela banca.

Dessa forma, desistir da OAB não pode ser uma opção para o candidato por vários motivos, mas principalmente porque é a carreira profissional que está em discussão e alcançar a aprovação é possível, só é preciso se preparar melhor.

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1 comentário em “Por que você não pode desistir da OAB?”

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