
Com regras definidas por meio de acordo previamente estabelecido entre a Prefeitura e as empresas patrocinadoras do Carnaval 2016, a gestão municipal tem dialogado com os ambulantes desde a folia de 2014, quando começou a ser adotado esse novo modelo de captação de recursos para a festa. E quem trabalha nas ruas durante a maior festa do planeta tem lucrado bastante após a adoção desse modelo, que possibilitou a ampliação do Carnaval e, de quebra, a economia de dinheiro público para investir nas áreas essenciais. Somente este ano foram captados R$30 milhões em patrocínios.

Em 2016, conforme dados da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), quatro mil ambulantes foram cadastrados para trabalhar na festa, possibilitando a geração de 16 mil postos de trabalho durante os dias de Carnaval. “Isso porque a gente desenvolveu um kit família, onde é possível a esses trabalhadores contar com o que chamamos de ‘ambulante volante’, que pode circular pelas ruas do circuito. Então, além do ponto fixo, quem se cadastrou conta ainda com outros três isopores menores para essa finalidade”, esclareceu
a secretária da Semop, Rosemma Maluf. Além disso, um estudo detalhado de mercado foi realizado para que todos tivessem condições de lucrar com a festa. “O número de licenças expedidas é estabelecido com base neste estudo. O trabalho de organização do Carnaval passa por isso. É feito um levantamento para que tenhamos a dimensão real da capacidade de
licenciamento em cada circuito da festa, justamente para que todos tenham as mesmas possibilidades de venda e, consequentemente, atingir o lucro esperado”.

Quanto às críticas realizadas por uma parcela dos ambulantes cadastrados, Rosemma Maluf salientou que todas as regras foram devidamente divulgadas entre os ambulantes antes mesmo do cadastramento. “Todos os ambulantes que manifestaram interesse em participar do Carnaval foram informados sobre a exclusividade da marca patrocinadora da festa, o que vem sendo adotado desde 2014. A Prefeitura não vai abrir mão deste modelo que, sem dúvida nenhuma, é bastante interessante para nossa cidade, uma vez que possibilita a diminuição dos gastos oriundos dos cofres municipais”, disse.
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