SALMO 127.1: PARA QUE DEUS CONSTRUA NOSSAS FAMÍLIAS
PARA QUE DEUS CONSTRUA NOSSAS FAMÍLIAS
Salmo 127.1
Pregado na Igreja Batista Itacuruçá, em 4.1.2004, noite
Ainda se casa legalmente no Brasil. Segundo o IBGE, em 2002 foram realizados 715 mil casamentos no Brasil. Separa-se muito no Brasil: naquele mesmo ano houve 225 mil separações judiciais e divórcios, [IBGE. Estatísticas do Registro Civil 2002. Disponível em <http://www.ibge.gov.br>. Acessado em 2.2.2004.] o que significa dizer que quase um terço das uniões pode terminar em separação. Dos casais que se separam, 80% têm filhos menores.
Ninguém se casa para separar e quando os filhos chegam a dissolução do casamento é ainda menos desejada. Assim mesmo, quase um terço dos casamentos brasileiros fracassa. Não temos números para verificar como estes índices se aplicam aos evangélicos brasileiros. Em nossa igreja, temos 52% de casados, 36% de solteiros, 7% de separados (e ou divorciados) e 5% de viúvos. Estamos, portanto, muito longe da situação norte-americana, em que cristãos e não-cristãos se divorciam em índices iguais, mas precisamos, como cristãos, fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para manter nossas famílias; por sua vez, como igrejas, precisamos nos esforçar para oferecer recursos capazes de ajudar as famílias aqui reunidas a se manterem íntegras e felizes.
1. POR QUE AS FAMÍLIAS RUEM?
Diante destas realidades, temos que nos perguntar por que as famílias se dividem, porque os casamentos ruem.
Quero sugerir, à luz da revelação bíblica, que há quatro razões gerais a explicar o fracasso familiar, sabendo que a primeira razão está na base das outras.
1. As famílias ruem porque os familiares não têm relacionamentos saudáveis com Deus.
O salmo 127 (verso 1) deixa evidente esta verdade: se Deus não edificar a família, ela não subsistirá. Sem um relacionamento saudável com Ele, os relacionamentos uns com os outros, na família inclusive, são muito difíceis.
Ter um lar nominalmente cristão não garante casamentos felizes e duradouros. Ter um lar genuinamente cristão garante, entendido por genuinamente cristão aquele lar constituído por pessoas que buscam o Reino de Deus e sua justiça em primeiro lugar. O grande problema é que só Deus sabe que lar é nominalmente cristão e que lar é genuinamente cristão. Podemos, no entanto, afirmar que o lar genuinamente cristão, isto é, o lar que mantém um relacionamento saudável com o Senhor, passa por dificuldades, provocadas por fatores internos e externos, mas permanece firme porque é edificado por Deus.
E aqui eu preciso abrir um parêntese desagradável, para concordar que há muitos lares fortes em que não há temor a Deus. Há lares ateus firmes e fortes. Eles não têm os recursos divinos ao seu dispor, mas, assim mesmo, vencem as tempestades da vida familiar. Mais que explicar o fato, o que nos interessa é recordar o quão mais firmes e fortes deveriam ser os lares que têm a Deus como Senhor.
Relendo o salmo 127.1, talvez um cristão o tome como uma promessa a se cumprir magicamente: todo cristão tem um lar firme e forte. No entanto, é preciso repetir: o cristão terá um lar firme e forte se dele Deus for o Senhor, e este senhorio não se exerce a partir da membresia a uma igreja ou de uma confissão de fé a Jesus Cristo, mas a partir de uma submissão a esse Deus como Senhor. Submeter o lar a Deus é deixar que Ele o edifique, e quando Ele o edifica nado o divide; mesmo quando a morte vier, a família ficará firme com os que sobreviverem.
A falta de um relacionamento saudável com Deus é, portanto, a causa primeiro da ruína de muitas famílias. Elas produzem outras causas.
2. Como não têm relacionamentos saudáveis com Deus, os familiares podem pôr os seus desejos como os fundamentos de suas vidas.
Há uma condição para que a vida familiar seja agradável: é quando todos se esforçam para torná-la saudável. No entanto, quando os corações que a integram, por falta do temor a Deus, colocam a satisfação dos seus desejos como os fins supremos das suas vidas, o resultado é a fragilização do vínculo familiar.
A razão é simples: nossos desejos, como aprendemos na Bíblia, estão contaminados com o pecado. Como ensinou o profeta Jeremias, ” o coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é incurável. Quem é capaz de compreendê-lo?”(Jeremias 17.9).
Quando o coração, isto é, os desejos que dele nascem, se constitui no fundamento da casa, cada um só vê o seu bem-estar, os seus projetos, os seus sonhos. As prioridades na família não são as mesmas, quando as há. O egoísmo mata o amor; o egoísmo inviabiliza o convívio. O egoísta só olha numa direção: para si mesmo. O egoísta não se relaciona: ele usa os outros. O egoísta ama apenas a si mesmo; o seu próprio eu é o seu fundamento, não Deus; ele acha que pode edificar sozinho o seu próprio lar, sem depender dos outros, sem depender de Deus, porque o seu lar é ele e aqueles que orbitam ao seu redor. O egoísta não vive em família.
Quando os desejos pessoais prevalecem, os familiares não conseguem conviver com as suas diferenças. Elas passam a ser vistas como impeditivas ao relacionamento, quando devem ser vistas como desafios, jamais como impedimento. O diferente é diferente porque há um diferente olhando para ele. Não faltam diferenças, de gostos, de hábitos, de estilos, de temperamentos. Uns gostam de música clássica, outros de reggae. Uns se deliciam às noites, outros preferem as luzes do sol. Uns vão direto ao ponto, outros fazem circunlóquios. Uns são calados, outros são falantes. Essas diferenças não são para estilhaçar os relacionamentos mas para fortalecê-los no hardware da verdade, no software do respeito e na tela da admiração.
3. Como não têm relacionamentos saudáveis com Deus, um dos cônjuges (ou dois) pode(m) vir a se envolver sexualmente com outra pessoa.
Das separações judiciais no Brasil (em 2002), 60% foram requeridas por “condutas desonrosas ou graves violações dos deveres conjugais”. [A expressão aparece nas estatísticas do IBGE. Cf. IBGE. Estatísticas do Registro Civil 2002. Disponível em <http://www.ibge.gov.br>. Acessado em 2.2.2004.] Entre estas condutas e violações, o adultério (consumado ou apenas começado) é o mais devastador.
Todos somos testemunhas do que o adultério faz na vida de mulheres e homens. Todos somos testemunhas do que o adultério faz na vida de filhos e filhas.
O adultério tornou-se um próspero negócio, especialmente para os proprietários de motéis e para os portais de sites pornográficos. Talvez por isso parte de nossa sociedade procure relativizar o adultério, tentando passar a noção de que é aceitável até para salvar o casamento… Jesus colocou as coisas nos seus devidos lugares: “Vocês ouviram o que foi dito: Não adulterarás’. Mas eu lhes digo: `Qualquer que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração'” (Mateus 5.27-28).
Jesus sabia que o adultério não é um pecado solitário e que há vários que lhe são associados, o maior deles sendo a infidelidade. Do seu espectro fazem parte a auto-suficiência, a vaidade, a mentira, a lascívia, o desrespeito, entre outros. O primeiro adultério raramente surge de repente, mas é fruto de um rosário de pecados.
Cada cristão deve cuidar para não cair na sua sedução.
Todo cristão que tiver caído deve se arrepender, tendo sido descoberto o seu pecado ou não, arrepender-se e tomar todo cuidado para não cair de novo. Todo cristão deve deixar Deus dirigir os seus desejos, para que se tornem desejos puros.
O adultério é mesmo devastador, mesmo que algumas pessoas o banalizem. Volta e meio, mesmo em nosso meio, é comum justificar-se o fim de um casamento por adultério nos seguintes termos: “o casamento já não ia bem”, como se as dificuldades no casamento pudessem justificar o pecado.
É melhor não cair, porque a volta não é fácil e nem sempre há alguém pronto a perdoar o pródigo ou a pródiga que saiu de casa. Por isto, eu admiro aqueles homens ou mulheres que, tendo caído tão vergonhosamente, pedem perdão (mas perdão sincero, que é aquele a partir do arrependimento, que é o desejo de nunca mais praticar o pecado cometido). Eu admiro aqueles homens ou mulheres que, recebendo o pedido perdão, aceitam de volta seus cônjuges e trabalham para que haja restauração da dignidade conjugal.
4. Como não têm relacionamentos saudáveis com Deus, as famílias não resistem à experiência da escassez.
As dificuldades econômicas, produzindo o não atendimento das necessidades básicas dos integrantes da família, podem trazer conflitos internos insuperáveis.
A falta de moradia adequada, a falta de recursos para aquisição de alimentos, a falta de saúde em um dos familiares, entre outras escassezes, podem desencadear processos destrutivos. Quando as faltas se agudizam e se prolongam, será preciso muita fé para que a família fique unida.
É preciso que se tome muito cuidado. Há esposas que não suportam o desemprego do marido e se vão embora. Há maridos que não resistem a uma enfermidade prolongada da esposa e buscam outras satisfações. Há pais que não toleram o desvio prolongado de um dos seus filhos e desistem. Há filhos que se cansam de honrar os seus pais, quando eles se mostram indignos do seu respeito. No entanto, esposas devem se lembrar que votaram continuar casados mesmo sob o peso da escassez, porque fidelidade só é fidelidade quando testada pela vida. Os filhos devem se lembrar que a promessa divina — de vida com qualidade para quem honrar os pais (Êxodo 20.12).
O cuidado fundamental, para todos, é manter Deus no centro das relações familiares. A presença de Deus no centro da família não garante que nela não haverá a experiência da escassez. Mesmo com o Senhor edificando a nossa casa, nela poderá faltará alimento, saúde e até afeto. A morte pode levar alguém da família, mesmo da família temente a Deus — disto sabemos.
Quando Deus é o centro de uma família, ela subsiste. O vendável vem, mas, como está construída sobre a rocha, a família permanece.
Quando Deus é o centro da família, Ele, por sua bondade, capacita a família a superar suas dificuldades, dando-lhe discernimento, sabedoria e vigor. Sem ele, uns lançarão culpas uns sobre os outros, culpas que esfacelarão os vínculos.
Quando Deus é o centro da família, Ele, por sua soberania, protege a família de dificuldades maiores, livrando-a, sem que ela o saiba. Somos testemunhas de como Deus põe seus anjos ao redor de nós para nos livrar (Salmo 34.7), sem que os vejamos (mesmo porque anjos não são para ser vistos…).
2. QUANDO DEUS CONSTRÓI A NOSSA FAMÍLIA
O salmo 127.1 garante que Deus constrói a nossa família. Está subentendido que há famílias que não são construídas por Deus. Ser ou não edificada pelo Senhor — esta é uma escolha da família.
Essa escolha se manifesta em três atitudes.
2.1. Deus constrói a nossa família quando acreditamos que Deus ama a nossa família.
Deus é tanto o Deus da família que ele considerou completa a Sua obra criadora, quando estabeleceu a primeira família na terra. A humanidade começou com uma família. Ainda hoje a humanidade depende da família.
Deus é tanto o Deus da família que a primeira designação que aparece para Ele é como o Deus que abençoa Abraão, Isaque e Jacó, isto é, Ele o Deus que se revela como um Deus que abençoa uma família e, a partir daí, todas as famílias da humanidade. Jesus, que reiniciou a obra criadora do Pai, tinha uma família.
O Deus que abençoou Abraão, Isaque e Jacó abençoa as nossas famílias. E por que nos abençoa? Ele abençoa a família porque Ele é amor; cada membro da família é alvo, desde a sua concepção, do Seu carinho. Ele abençoa a família porque a família é o lugar que Ele inventou para abençoar pessoas individualmente e a humanidade globalmente.
Acredite que Deus ama a sua família. Ela não está sozinha. Você não está sozinho. Seu cônjuge não está sozinho. Seus filhos não estão sozinhos. Seus irmãos não estão sozinhos. Seus pais não estão sozinhos. Seus avós não estão sozinhos. Seus netos não estão sozinhos É Deus que lhes deu um lar (Salmo 68.6).
A família é espaço de Deus para abençoar. Deus ama você, mesmo que já esteja cansado de viver em família. Deus ama o seu cônjuge, mesmo que ele esteja rebelde contra Deus e contra você. Deus ama seu(s) filho(s) mesmo que esteja(m) pródigo(s) que ainda não volto (aram) para casa. Deus ama seus irmãos, mesmo que ainda muito queixosos. Deus ama seus avós, mesmo que a saúde deles não esteja cem por cento. Deus ama seus netos, mesmo que não retribuam, como deviam, seu afeto.
Deus ama a nossa família e fará tudo para que ela continue feliz ou mudará as coisas para que ela seja feliz. Deixemos Deus construir nossas famílias.
2.2. Deus constrói a nossa família quando valorizamos a vida familiar.
Há outras vidas na face da terra. Há a vida no trabalho, pelo qual se sustenta a família. Há a vida com os amigos, um intervalo da vida familiar. Há a vida na igreja, mas a vida familiar é insubstituível.
Nossa oração não pode ser outra, senão esta:
“Senhor, dá-me a bênção de sempre acreditar que a família é o seu projeto para mim.
Ajuda-me a manter esta convicção, até quando tudo parecer conspirar contra ela.
Mesmo que todos ao me redor me convidem para outros caminhos, ajuda-me a ficar no caminho da família, agradecendo a Ti por ela, intercedendo a Ti por ela, como sei que os outros intercedem por mim.
Ainda que eu não veja futuro para mim nela, corrija-me, para que eu mude a minha visão.
Se estivermos todos destroçados, sob os escombros da escassez, eu te rogarei para que nos ponhas um chão e nos cubras com um teto e nos aqueças com o afeto, para que tu nos reconstruas.
Não permita que algum de nós desista do outro.
Senhor, se tudo estiver bem lá em casa, ajuda-me a manter esta convicção de que és tu quem nos edificas.
Quando for muito o sorriso, não permita que nossa família se ensoberbeça, achando-se a melhor e a mais perfeita da igreja ou da terra.
Quando for rara a lágrima, não nos deixes esquecer que tu és o nosso fundamento.
Senhor, na tristeza e na tranqüilidade, ensine-nos a valorizar a vida familiar, como tu avalias. Em nome de Jesus”.
2.3. Deus constrói a nossa família quando procuramos vivenciar os ensinos de Deus para a nossa família.
Estamos todos de acordo que precisamos pôr em pratica os ensinos bíblicos para a família, se queremos que Deus a edifique.
Como fazê-lo. Eis algumas sugestões:
1. Ore individualmente por sua família.
Isaque orou para que sua esposa ficasse grávida e Deus o ouviu muitos anos depois (Gênesis 25.21). Ana orou para ter um filho e foi atendida prontamente (1Samuel 1.10). Davi orou pelo seu filho recém-nascido, não foi atendido, mas depois foi abençoado com um filho que foi maior que ele (2Samuel 12.15-25). Jó orava por seus filhos quando eles estavam nas festas e Deus o ouvia (Jó 1.5). O pai do jovem epilético intercedeu por ele a Jesus e o rapaz foi transformado imediatamente (Mateus 17.15). A esposa de Zebedeu pediu a Jesus por seus filhos e não foi atendida porque pediu o que não devia: glória pessoal (Mateus 20.21). O oficial palaciano da Palestina rogou a Jesus que curasse seu menino e foi atendido no mesmo instante (João 4.46-53).
Ore pela sua família e por alguém da sua família, mesmo que, às vezes, tenha que fazê-lo secretamente, para não irritar o alvo das orações, especialmente se a família é mista (isto é, se um dos seus membros não é cristão confesso). Não faça da oração uma fonte de irritação.
Coloque seus queridos no altar de Deus, para que sejam moldados (se for o caso), protegidos (quando for o caso) e abençoados (segundo as suas necessidades, seja saúde, seja emprego, seja paz interior).
Coloque-se no altar de Deus, porque você precisa de cuidado, mas talvez você precise ser mudado, não os outros.
2. Cultive algum tipo de vida devocional coletiva.
Esta é uma questão pedagógica. Se seus pais oravam com você, você provavelmente orará com os seus filhos. Se seus pais não oravam com você, mude esta história, também para que seus netos vivam num ambiente de vida devocional. Meus pais nunca me contaram histórias, mas eu sempre as contei.
Se conseguir realizar um culto regular em casa, faça-o. Se não conseguir, converse com seus filhos sobre o que ouviram na igreja.
Leia a Bíblia em casa, que seus filhos o verão lendo a Bíblia. Até hoje me recordo do meu pai, assentado, lendo a Bíblia por horas a fio.
Decore versículos com eles. Faça os exercícios da escola bíblica com eles. Envie-o a um acampamento cristão.
Pregue versículos bíblicos pela casa, de modo conveniente e estratégico (seja sobre um móvel, como ímã de geladeira, por exemplo). Eles ficarão guardados.
Ore em casa. Meu pai fechava a porta, mas eu sabia que ele estava orando; descobri pelas vezes que entrei no quarto intempestivamente.
Ore em casa. Meu pai fechava a porta, mas eu sabia que ele estava orando; descobri pelas vezes que entrei no quarto intempestivamente. Quando houver algo importante para acontecer, chame seu filho ou seu cônjuge para orar. Mesmo que não acreditem como você acredita, eles lhe agradecerão. Antes de fazerem uma prova, orem por eles. Quando ficarem doentes, antes de irem ao médico, ore com eles. Passei por três cirurgias no ouvido. Em todas meu pai orou por mim. Na segunda, que teve o pós-operatório pior, meu pai (que viajou mil quilômetros para ficar comigo) orava todo dia comigo para que a dor passasse… e eu dormia sem dor… e ainda me enterneço em lembrar. Comece esta prática de orar por e com eles cedo, para não parecer estranha mais tarde.
CONCLUSÃO
Faça do seu lar um lugar onde se busca sempre a orientação de Deus.
Edifique o seu lar como um lugar onde se tem a Deus como fundamento.
Deseje ter os desejos de Deus como aqueles em que vale a pena se deleitar (Salmo 37.4).
Deseje receber as bênçãos de Deus, sendo as melhores a orientação para uma vida familiar saudável. O resto vem como boa conseqüência. (“Portanto, não permitam que o pecado continue dominando os seus corpos mortais, fazendo que vocês obedeçam aos seus desejos — Romanos 6.12. Revistam-se do Senhor Jesus Cristo, e não fiquem premeditando como satisfazer os desejos da carne — Romanos 13.14)
Deseje ser alimentado pelos valores de Deus, que são elevados, mas que nos acrescentam qualidade à vida. (“Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas” — Mateus 6.33)
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