“Bendito o varão que confia no SENHOR, e cuja esperança é o SENHOR. Porque ele será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se afadiga nem deixa de dar fruto” (Jeremias 17.7,8).
Qual é a vantagem de um cristão que, de fato, coloca a sua confiança no Senhor Deus e tem a esperança nEle? A comparação com uma árvore não é por acaso. O cristão possui raízes que precisam estender-se para o manancial de águas vivas. Assim, ele não receará na provação, a sua folhagem nunca murchará e, em épocas duras, não lutará desesperadamente para conseguir o sustento, pois seu fruto jamais deixará de ser produzido.

Uma das coisas mais importantes é depositar toda a nossa fé no Todo-Poderoso. Muitas vezes, não observamos que estamos confiando em pessoas, na igreja e em outras instituições. O Ministério Público, por exemplo, é o fiscal da lei, mas não podemos colocar nele a nossa confiança nem no juiz de Direito, o qual é executor dessa lei. O mesmo se pode dizer da igreja ou de qualquer outra pessoa ou instituição. Somente o Criador e Seu Filho, Jesus, merecem o nosso crédito, bem como a nossa esperança.

Deus, que não nos criou por acaso, mas com uma missão a desempenhar, compara-nos a uma árvore. A Bíblia adverte que a árvore que não produz bom fruto deve ser cortada, e isso nos serve de exortação (João 15.1,2). A figueira que negou fruto ao Senhor foi amaldiçoada e secou (Marcos 11.12-14). É preciso entender que fomos colocados no mundo, e também na igreja, para uma finalidade nobre, e o Senhor deixou um exemplo do que nos pode ocorrer se não cumprirmos Seu plano. Jesus afirmou que a razão da nossa escolha é para que sigamos e produzamos frutos (João 15.5-16).

Ficar parado e improdutivo pode acarretar-nos uma condenação bem desagradável. Por outro lado, faz-se necessário que, tal como a dita árvore, lancemos as raízes em direção ao manancial de águas vivas (Jeremias 2.13). Se não bebermos desse ribeiro, não conseguiremos nos manter “verdes“ nos tempos de provação (Salmo 1.3). Também não teremos uma palavra agradável, bem como nos faltará poder para vencer as tentações. Sem as benesses desse curso de águas benditas, certamente, iremos nos queimar com o pecado. Ele quer nos ver bastante produtivos e livres de qualquer envolvimento maligno.

Quem teme as investidas do pernicioso não está bebendo no manancial da vida. A capacidade de mostrar a glória de Deus depende da água extraída da Fonte eterna. Com as folhas murchas, ninguém nos dará atenção. Sendo a solução para este mundo, não podemos depender da “misericórdia” dos perdidos. Não temos de lutar em desespero para nos manter. Temos condições, sim, de produzir frutos em qualquer tempo ou situação.

Em Cristo, com amor ,R. R. Soares