PENDÊNCIAS RN-Vacina contra a coqueluche é obrigatória na gravidez? Saiba mais


Vacina contra a coqueluche é obrigatória na gravidez? Saiba mais

, apenas, são recomendadas para grávidas

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Apenas três vacinas são permitidas na gestação. Elas não são obrigatórias, mas sim recomendadas, segundo o ginecologista Eduardo Zlotnik, vice-presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, em São Paulo.

As vacinas são contra a hepatite B, gripe e difteria, tétano e coqueluche, a chamada de Tríplice Bacteriana Adulta (DTPa). O médico explica que o objetivo desses imunizantes é proteger a mãe e, principalmente, o filho, já que os anticorpos são passados durante a gestação.

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“Assim como ocorreu com o sarampo, a coqueluche voltou porque, como a doença havia sido eliminada, as pessoas começaram a se cuidar menos e não se vacinaram”, afirma.

O médico explica que o grande problema da coqueluche se dá em recém-nascidos. “A criança só pode receber a primeira dose dessa vacina aos dois meses, então o recém-nascido é o que mais corre risco de contrair a doença. Para protegê-lo, se usa um técnica chamada ‘casulo’, que é vacinar as pessoas que estão à sua volta. Portanto, quando uma mulher está grávida, a mãe e o pai devem se vacinar”, afirma.

A DTPa é administrada aos dois, quatro e seis meses de vida. Aos quinze meses, é necessária uma dose de reforço. A criança deverá receber ainda uma outra dose aos 10 anos com a vacina dupla adulto (difteria e tétano), segundo o Ministério da Saúde.

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“Mesmo que a mulher já tenha tomado essa vacina na vida, essa dose durante a gravidez serve como um reforço para estimular os anticorpos. A gestante que não toma essa vacina vai estar colocando em risco o bebê”, diz.

A coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é uma doença infecciosa, que compromete o aparelho respiratório. Em crianças com menos de 6 meses, se apresenta da forma mais grave e pode levar à morte, de acordo com o Ministério.

O principal sintoma é o ataque de tosse seca. É transmitida por tosse, espirro ou fala de uma pessoa contaminada.

Já a difteria é uma doença considerada controlada no Brasil e o tétano, praticamente impossível de ser contraído durante o parto dentro de maternidades, segundo Zlotnik.

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) indica a DTPa a partir da 20ª semana de gestação. As vacinas contra gripe pode ser tomadas em qualquer momento da gravidez, segundo o ginecologista.

Como a vacina contra a hepatite B está no calendário nacional infantil, muitas mulheres já foram vacinadas e estão protegidas durante toda a vida. São três doses de vacina. É possível verificar essa imunização por meio do exame de sorologia contra a hepatite B, ressalta a Febrasgo (Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia).

Segundo o órgão, cada esquema vacinal tem um intervalo específico. Portanto, caso a grávida não tenha tomado nenhuma dose e precise tomar as três durante a gestação, provavelmente a terceira será aplicada após o parto.

Em relação à DTPa, recomenda-se que seja aplicada na gestante a partir da 20ª semana para que o reforço se estenda ao bebê em seus primeiros meses de vida. “Eu, particularmente, prefiro indicar a DTPa por volta da 32ª semana para que o pico do aumento de anticorpos ocorra depois do parto. Assim, o recém-nascido estará protegido da melhor maneira possível”, afirma o ginecologista.

Segundo ele, a vacina é a mesma na rede pública e privada. “O grande cuidado com a vacina é que ela esteja bem conservada. Uma vantagem da rede pública é que tem um giro de vacina muito maior”, ressalta.

Ele destaca a importância dos demais imunizantes. “A vacina da gripe é importante na gravidez porque se a gestante fica gripada tem chance maior de pnemonia e seu agravamento. Já a de hepatite B é para que ela não dê a luz com a doença, pois pode passar para o filho e ele desenvolver hepatite crônica”.

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As vacinas são contraindicada apenas a quem tem alergia aos seus componentes. Vale lembrar que grávidas não podem tomar as vacinas tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), contra HPV, varicela e dengue. “Quem está planejando engravidar deve tomar a vacina tríplice viral com dois meses de antecedência de começar a tentar”, orienta o ginecologista.

Teste de gravidez é totalmente preciso? Veja mitos e verdades:

    Em um ano, ministério respondeu a 11,5 mil dúvidas sobre saúde

    Vacinação é um dos temas polêmicos
    Vacinação é um dos temas polêmicosMarcelo Camargo/Agência Brasil

    O serviço criado pelo Ministério da Saúde para esclarecer boatos e notícias falsas da internet completa um ano nesta terça-feira (27) com 11,5 mil resoluções das 12,2 mil dúvidas.

    Segundo o ministério, o Canal Saúde sem Fake News, por meio do número (61) 99289-4640, esclareceu 104 diferentes notícias falsas (fake news). Entre os principais temas recebidos estão vacinação, falsos cadastros para atendimento no SUS, surgimento de câncer por falta de vitamina, uso excessivo de celulares e curas milagrosas de doenças por meio de alimentos.

    De acordo com o diretor de Comunicação Social do Ministério da Saúde, Ugo Braga, a pasta verificou que, aos poucos, as pessoas estão entendendo a gravidade de espalhar esse tipo de notícia sem qualquer verificação. “A propagação de informação errada sobre saúde é tão grave que pode até matar”, diz.

    A Região Sudeste foi a que enviou o maior número de mensagens; mais de 50% das conversas respondidas foram do Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.  Segundo o ministério, por meio do canal, também foi possível perceber que na época de vacinação contra a gripe a principal notícia recebida era de uma nova gripe e que o chá de erva doce era a cura para doença. Uma curiosidade é que o número recebe diariamente mensagens sobre uma “bactéria no feijão” e sobre a água de coco para esclarecer se faz bem ou mal para saúde.

    O canal é exclusivo para recebimento de dúvidas sobre notícias falsas e todos os boatos estão disponíveis no site www.saude.gov.br/fakenews. O ministério esclarece que o serviço não deve ser utilizado para dúvidas sobre o funcionamento do SUS (Sistema Único de Saúde). Nesse caso, o material deve ser direcionado à Ouvidoria Geral do SUS, no número 136, ou as secretarias municipais e estaduais de Saúde.

    Temas polêmicos e fake news recebidos pelo Ministério da Saúde:

    1. Vacinação:

    — Vídeo afirmando que a vacinação faz mal

    — Vacina causa autismo

    — Dúvidas sobre a campanha de vacinação do sarampo

    — Nova gripe fatal e a cura pelo chá de erva doce (durante a época da campanha de vacinação)

    — Vacina anticâncer

    2. Cadastro Brasil Sorridente

    3. Câncer é deficiência de vacina B17

    4. Maculopatia (doença na retina) causada por uso do smartphone

    5. Dipirona importado da Venezuela com vírus

    6. Alimentação em geral

    — Cura de doenças como diabetes por alimentos

    — Chás e produtos que curam doenças

    — Limão no copo faz mal

    — Bactérias nos feijões

    Isolamento do ambiente rural pode levar ao agravamento da asma

    Estar longe do socorro em um ambiente rural pode influenciar o emocional
    Estar longe do socorro em um ambiente rural pode influenciar o emocionalPixabay

    O ambiente rural, com seu ar puro, pode ser benéfico para pessoas que sofrem de asma, mas também pode contribuir para agravar o problema, caso a sensação de isolamento cause ansiedade no paciente.

    “A asma é uma inflamação dos brônquios que resulta no estreitamento da passagem do ar pelas vias áreas. A crise é deflagrada por um alérgeno no ambiente, como ácaro e mofo. O fator emocional sozinho dificilmente desencadeia a asma, mas ele modula. Pode tornar a pessoa mais sensível à alergia que ela já tem de exposição ao alérgeno, que leva à crise”, explica o pneumologista Jorge Salge do Fleury Medicina e Saúde.

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    “Os mecanismos alérgicos são muito bem conhecidos e mapeados. É sabido que a asma é causada a partir de uma substância. Sabe-se todo o caminho que a molécula percorre no organismo e seu efeito para criar a resposta inflamatória. Mas sabe-se também que isso não explica todo o quadro”, completa.

    Entre os aspectos não alérgicos que provocam a crise da asma estão fatores climáticos, como baixas temperatura e umidade, agentes infecciosos, como a gripe, refluxo e o aspecto emocional, segundo o médico.

    “Isso é claro, por exemplo, no adolescente asmático que em período de prova piora, pois trata-se de uma situação desgastante para ele. Um momento emocional turbulento pode deflagar uma crise grave, que pode se manifestar com mais intensidade. Portanto, sentir-se menos assistido por estar em um ambiente rural isolado pode ser um fator”, afirma.

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    Ele explica que o acompanhamento da asma com medicamentos de controle pode trazer segurança e fazer com que a pessoa tenha menos medo de ter uma crise ao estar longe do socorro.

    Outro aspecto que é preciso levar em conta, quando se vai para um sítio ou fazenda, segundo o pneumologista, é quanto tempo a casa ficou fechada. Itens como cortina e tapetes são retentores de poeira. Roupas de cama que ficaram muito tempo guardadas, também.

    “Não adianta só tomar remédio contra a asma, é preciso mudar hábitos. A chamada higiene ambiental é um aspecto muito importante no tratamento. A fronha com umidade, mofo, por exemplo, acaba sendo um risco”, diz.  “Só o fator emocional sem nada alérgico no ambiente não desencadeia a crise”, ressalta.

    O pneumologista afirma que a asma já foi mais letal no passado. “Hoje é raro o risco de gravidade. Mas, se é grave, quanto mais tempo protelar o cuidado, mais a situação se complica”, acrescenta.

    A asma tem outra característica que é a piora à noite. De acordo com Salge, isso ocorre entre 20h e 10h da manhã, em média. Ele explica que nesse período as glândulas suprarrenais produzem menos quantidade dos hormônios cortisol e catecolamina, parecidos com a adrenalina, que são broncodilatadores.

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    O Brasil tem 20 milhões de asmáticos, sendo 4% considerados casos mais graves, segundo o Ministério da Saúde. O país registrou em 2017, de acordo com o Datasus, 2.477 mortes decorrentes da doença, sendo quase a metade pessoas acima de 60 anos.

    Ter uma tartaruga melhora a asma? Conheça mitos e verdades:

     

    Bebês entre 6 meses e 1 ano devem tomar a vacina de sarampo

    Ministério da Saúde lançou um comunicado afirmando que crianças de 6 meses a 1 ano são mais suscetíveis a desenvolverem sarampo num nível mais grave, podendo levá-las a óbito. Por isso, agora bebês entre 6 meses e 1 ano devem tomar a dose extra da vacina de sarampo. O número de doses enviadas aos estados brasileiros foi ampliado para a intensificação na prevenção da doença.

    Em comunicado à imprensa o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, afirmou: “O Ministério da Saúde está fazendo uma medida preventiva. Nós estamos preocupados com essa faixa etária porque em surtos anteriores foram as crianças menores de um ano que evoluíram para casos mais graves e óbitos”.

    A notícia veio após o aumento no número de casos de sarampo em alguns estados do país, chegando a 1.662 casos só em São Paulo até o dia 10 de agosto de 2019. O Ministério da Saúde irá enviar 1,6 milhões de novas doses para que crianças que não tomaram a “dose extra” possam ser vacinadas.

    A nova dose não substitui as previstas no Calendário Nacional de Vacinação para crianças de 12 e 15 meses. Ou seja, mesmo crianças que tenham tomado a dose preventiva devem ser vacinadas novamente, seguindo as datas da carteirinha de vacinação.

    O que é Sarampo?

    sarampo é uma doença infecciosa transmitida por um vírus, podendo ser repassada através de tosses, espirros, fala e contatos físicos como o beijo, por exemplo.

    Quais são os sintomas do sarampo?

    Entre seus principais sintomas estão:

    Manchas avermelhadas no corpo Febre Mal-estar TosseVeja também

    Quem tomou vacina do sarampo há anos está suscetível à doença

    Sarampo mata? Entenda mais sobre a doença

    Veja quem precisa tomar a vacina de sarampo

    Sapiossexual: entenda como funciona o fetiche por inteligência

    É comum que cada um de nós tenha as suas próprias preferências sexuais. Alguns se sentem atraídos por aparências específicas ou por personalidades distintas. Mas acredite: há aqueles que se atraem pelo intelecto do próximo. Estes são os sapiossexuais – indivíduos que sentem desejo por pessoas inteligentes.

    De acordo com estudo divulgado pelo ScienceDirect, aproximadamente 8% dos adultos têm esse fetiche. Então, se você fica excitado(a) ao ouvir afirmações engenhosas ou ideias criativas, pode ser que esteja neste grupo.

    Inclusive, as preliminares para os sapiossexuais são diferentes. Elas podem envolver discussões filosóficas, políticas e até psicológicas. Isso acontece porque é a compatibilidade intelectual que potencializa o relacionamento.

    Mas nem sempre essa atração resulta em sexo. Os sapiossexuais sentem o desejo de estar conectados com pessoas espertas e podem sentir-se satisfeitos apenas com a criação de vínculos de amizade.

    De acordo com Bix Warden, escritor do livro “The Sexy Librarian’s Big Book of Erotica”, bibliotecários, professores e profissionais que trabalham com o conhecimento estão entre aqueles que têm maior probabilidade de serem sapiossexuais.

    Atração sexual: por que sentimos?

    Uma teoria chamada “mapa do amor”, criada pelo psicólogo e sexólogo John Money, tenta explicar o que torna algo atraente para cada um.

    O mapa é como se fosse uma personalidade erótica, que se manifesta através de sonhos, fantasia e ações. Cada indivíduo se comporta sexualmente de maneira diferente, mas compartilham semelhanças.

    Desde o momento que nascemos, começamos a coletar informações, experiências e estímulos, que vão moldando nossas preferências sexuais. E vivências negativas podem prejudicar que formemos vínculos afetivos e eróticos saudáveis no futuro.

    Desejo por pessoas inteligentes

    Segundo um estudo feito por Gilles E. Gignac, professor titular da Universidade da Austrália Ocidental, as motivações dos sapiossexuais são particulares, mas podem estar conectadas a noção de que a intelectualidade é um sinal de que a relação será mais segura e estável.

    A inteligência acaba sendo um sinal de que a pessoa irá tomar boas decisões. Além disso, há também questões ancentrais, já que no passado, a inteligência fez nossa espécie sobreviver a situações de risco e evoluir. Portanto, um parceiro esperto garantiria uma vida mais calma, sem problemas financeiros ou emocionais.

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