Da minha coluna de hoje na Tribuna do Norte

Muitas vezes a gente ouve determinado treinador reclamar da pressão exercida sobre o elenco, que pode influenciar no rendimento do time, e via de regra se coloca na conta do “choro” do treinador.  Pois  uma pesquisa liderada pelo Departamento Médico do Sindicato Internacional dos profissionais de futebol, apontou que 38% entre 607 jogadores em atividade e 35% entre 219 ex-jogadores apresentaram  sintomas de depressão e ansiedade nas quatro semanas em que foram acompanhados pelos pesquisadores. Dos pesquisados, 55% passou a maior parte da carreira atuando em alto nível, crescendo para 64% quando a pesquisa foi sobre ex-atletas. Além disso, 23% dos jogadores em atividade e 28% dos que já pararam de atuar relataram problemas com o sono.  Agora imagine transportar esta pesquisa para o futebol brasileiro. Certamente aqui os números seriam ainda mais preocupantes