A banda Grafith começou o show no Largo do Buiú, Redinha, com pelo menos 12 mil pessoas neste sábado (14) de Carnaval. Apesar do público fiel e animação, a primeira hora do show foi interrompido algumas vezes por motivo de briga.

O capitão da Polícia Militar Renato Medeiros disse que nenhuma delas foi muito grave e que esse tipo de incidente pode se repetir até o final da festa. Dois primos chegaram a ser levados pela polícia pra prestar esclarecimentos após embate.

A banda também parou a música porque o público insistia em arremessar latas de bebida aleatoriamente.

Na grade próxima ao palco, os fãs não se abalam. Jaqueline Silva do Nascimento grita que é grafiteira até morrer. Ela mora no bairro Mãe Luiza e acompanha a os músicos potiguares há muito tempo. “Desde os 13 eu sou fã deles. Tenho 44”.

Heloísa Bezerra se identifica, apesar de ter apenas 25 anos. “Sou fã desde a barriga da minha mãe. Tenho dois filhos e não tatuei os nomes deles, mas vou fazer uma tatuagem em homenagem ao Grafith terça-feira”, avisou a fã, que levou a família inteira.

O prefeito Carlos Eduardo subiu ao palco e conclamou o povo a se divertir durante a festa. “Este é o Carnaval de Natal”, disse.

Pátio João Alfredo

Quem também foi atração na Redinha foi o baiano Moraes Moreira. Acompanhado do filho, Davi Moraes, o cantor entoou os maiores sucessos de sua carreira em coro com a multidão que foi ao Pátio João Alfredo para acompanhar a apresentação.