NATAL RN-Eu ali só pensei que era o fim. Eu digo: acho que Deus não vai me dar mais chance não


28/08/2023 13h09 Atualizado há 4 horas

Autônomo Erasmo Carlos foi uma das pessoas atropeladas por motorista na Zona Norte de Natal — Foto: Gustavo Brendo/Inter TV Cabugi
Autônomo Erasmo Carlos foi uma das pessoas atropeladas por motorista na Zona Norte de Natal — Foto: Gustavo Brendo/Inter TV Cabugi

“Pensei que era o fim”, relata o autônomo Erasmo Carlos, uma das vítimas atropeladas por um motorista que jogou o carro contra um grupo de pessoas na madrugada de domingo (27), após uma briga na Redinha, na Zona Norte de Natal. O suspeito foi preso pela polícia.

Erasmo disse que foi ao local com amigos para poder aproveitar uma festa com música ao vivo e consumir bebidas alcoólicas. Ele estava sentado sobre a sua moto, porque não havia cadeiras disponíveis no local e foi surpreendido pelo ataque.

“Esse cara apareceu do nada, atropelando todo mundo, todo mundo correndo e ele atropelando. Disseram que ele tinha tido algum desentendimento com o dono lá da festinha. Depois ele voltou atropelando todo mundo. Não sei qual foi a desavença que ele teve lá e ele fez isso como vingança”, afirmou.

O autônomo relatou que, inicialmente, o motorista atingiu a vítima fatal, identificada oficialmente pelas autoridades como Adriel Gomes Teixeira, de 44 anos. No entanto, o agressor voltou ao local pela contramão e atropelou a vítima uma segunda vez, atingindo também Erasmo, que havia escapado por um triz do primeiro atropelamento.

Motorista joga carro contra grupo de pessoas, mata um e é espancado
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Ele caiu junto com a moto e ficou embaixo do carro. O veículo acabou travado pela moto e o motorista não conseguiu fugir do local.

“Ele foi lá em cima, fez o retorno e veio com toda velocidade de novo, ele passou por cima do rapaz. Saiu empurrando tudo com maior velocidade aí eu caí com moto e tudo debaixo do carro dele. Eu ali só pensei que era o fim. Eu digo: acho que Deus não vai me dar mais chance não. E fiquei só com a consciência e o carro andando comigo devagarzinho, aí parou e os cara começaram a apedrejar ele”, contou Erasmo.

O autônomo disse que não conhece o motorista que foi preso e quer saber se terá as despesas com a moto ano 2010 pagas pelo autor do crime. De acordo com ele, a motocicleta é usada para o seu trabalho.

Com escoriações pelo corpo, o homem diz que tem sido cuidado pelas filhas.

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