Parceria testa máquinas chinesas para agricultura familiar no RN
Expectativa é que a introdução do maquinário aumente a eficiência
Redação
03/02/2024 | 10:28
Máquina agrícola que veio para o RN através de parceria Brasil-China. Foto: Humberto Sales.
Máquina agrícola que veio para o RN através de parceria Brasil-China. Foto: Humberto Sales.
A cidade de Apodi, no Rio Grande do Norte, iniciou nesta sexta-feira 2 uma parceria de cooperação agrícola com a China para aumentar a produtividade de propriedades da agricultura familiar, com o lançamento da Unidade Demonstrativa Brasil-China de Cooperação em Desenvolvimento Agrícola. O programa prevê a testagem de 31 máquinas chinesas, em assentamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), cooperativas e em unidades de agricultura familiar.

A expectativa é que a introdução do maquinário aumente a eficiência, em diferentes estados da Região Nordeste, a partir dos tipos de solo e sistemas produtivos. O centro de testagem das máquinas foi instalado ontem em Apodi com a presença da governadora Fátima Bezerra e do ministro de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira.

Das 31 máquinas, 11 serão entregues ao MST no Rio Grande do Norte. O maquinário também será enviado para Ceará, Maranhão e Paraíba, onde serão realizadas as testagens de eficiência nos diferentes tipos de solo e sistemas produtivos. O objetivo é que, futuramente, os equipamentos sejam produzidos no Brasil. As máquinas serão utilizadas por pequenos produtores agrícolas durante o período de um ano.

“O ato é resultado da parceria estratégica do Brasil com a China para fortalecer a mecanização agrícola na agricultura familiar e nas áreas reforma Agrária, contribuindo na produção de alimentos saudáveis”, informou o MST.

Segundo o movimento, a relação entre brasileiros e chineses tem se estreitado desde 2022. A parceria conta com apoio da Associação Internacional para a Cooperação Popular (AICP), da Universidade Agrícola da China, da Associação de Fabricantes de Máquinas Agrícolas e do governo federal, que oferece financiamento a partir do programa Mais Alimentos.

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