Macau RN; Barcelona, Juventus e o poder dos retrospectos na decisão da Liga dos Campeões


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Se o retrospecto na atual edição da Liga dos Campeões da Europa fosse critério de desempate na final, o Barcelona já podia se considerar com uma das mãos na taça. Não é mistério para ninguém — nem mesmo para seus próprios jogadores — que o Juventus aposta tudo contra a banca na decisão deste sábado, às 15h45m (horário de Brasília), no Estádio Olímpico de Berlim. No entanto, a pressão que recai sobre o favorito Barcelona, além das comparações inevitáveis com o espetacular time de 2009 comandado por Pep Guardiola, são fantasmas que só podem ser quantificados em campo.

A vantagem numérica do clube da Catalunha já aparece na fase de grupos: 15 pontos distribuídos em cinco vitórias e uma derrota, contra 13 pontos (3 vitórias, 1 empate, 1 derrota) dos rivais de Turim. A partir daí, no entanto, a disputa fica mais apertada. O Barcelona atropelou Manchester City e Paris Saint-Germain com duas vitórias nas oitavas e quartas de final, respectivamente. Na semifinal, contra o Bayern, uma vitória maiúscula por 3 a 0 no jogo de ida foi respondida com uma derrota por 3 a 2 na volta. Enquanto isso, o Juventus passou por quartas e semifinal usando a força de seu estádio para vencer a primeira partida por vantagem mínima, contra Monaco (1 a 0) e Real Madrid (2 a 1), e segurar empates nos jogos de volta.

A invencibilidade na fase decisiva da Liga dos Campeões é um dos trunfos do Juventus, assim como a classificação elástica nas oitavas de final, diante do Borussia Dortmund, vice-campeão em 2013. Na ida, em Turim, a velha vantagem mínima: 2 a 1. A surpresa veio na volta, com uma impressionante vitória por 3 a 0 na casa dos alemães.

— Aquele jogo contra o Borussia Dortmund foi um ponto de virada para nós. Foi quando nós percebemos que somos um grande time, e é por isso que estamos aqui. Sabemos que estamos um degrau abaixo do Barcelona, mas é uma final, um jogo, então quaisquer diferenças serão reduzidas — prometeu o zagueiro Bonucci, que terá companhia nova na zaga: Barzagli e Ogbonna disputam a vaga do lesionado Chiellini.

‘EU ODEIO COMPARAÇÕES COM O TIME DO GUARDIOLA’

Zagueiro que viveu o drama do rebaixamento do Juventus na Série B da Itália, em 2006-07, após escândalo de manipulação de resultados, Chiellini foi vetado da final por conta de uma lesão na panturrilha. É o único desfalque da decisão. No duelo de números, o Barcelona leva vantagem até no departamento médico. Os catalães, que conquistaram o Campeonato Espanhol e a Copa do Rei, flertam com uma marca inédita na Europa: a segunda tríplice coroa de sua história — repetindo o feito de 2008/2009.

O Juventus, vencedor do Campeonato Italiano e da Copa da Itália, também briga pelo triplete, mas foge ao mesmo tempo de um recorde negativo: se terminar com o vice-campeonato, será a sexta derrota do time de Turim em finais de Liga dos Campeões. Do outro lado, a decisão também é uma prova de fogo para o Barcelona, que tenta fugir das comparações contra o time multicampeão de Pep Guardiola, o comandante da primeira tríplice coroa.

— Eu odeio comparações. Eu odiava quando não estávamos ganhando há dois anos e éramos comparados com o time do Pep (Guardiola). Algumas pessoas acham que nós somos melhores agora, outras pensam que nós éramos melhores há alguns anos. Temos que manter o foco e seguir jogando do jeito que temos jogado — afirmou Piqué.

O Globo

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Levany Júnior

Levany Júnior é Advogado e diretor do Blog do Levany Júnior. Blog aborda notícias principalmente de todo estado do Rio Grande do Norte, grande Natal, Alto do Rodrigues, Pendências, Macau, Assú, Mossoró e todo interior do RN. E-mail: [email protected]

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