Jogo da Copa na Arena muda horário de missa e procissão
A funcionária pública Isabela Oliveira foi uma das últimas pessoas a deixar a igreja. Para ela, nenhuma missa é tão emocionante quanto a de Corpus Christi. “Foi uma missa emocionante. Como católico, a gente quer que Deus esteja conosco. Com a hóstia consagrada é possível. Fiquei muito tocada com a celebração”, afirmou Isabela. Não foi a primeira vez que ela acompanhou uma celebração de Corpus Christi.
Já o trio de idosos Nizete Brasil, Edilson Nonato e Luiza Duarte acompanhou pela primeira vez a celebração na Catedral Metropolitana. Nem mesmo a chuva foi capaz de afastar os parentes, que acompanhavam o final da celebração do lado de fora da Antiga Catedral, já lotada. “Foi uma missa muito boa, gostei muito”, disse a aposentada Nizete Brasil.
Segundo o arcebispo de Natal, Dom Jaime, a missa de Corpus Christi é um lembrete ao cristão de que “não há mistério mais profundo no mundo do que Jesus transformado n’O Pão da Vida”. Durante a homilia, o arcebispo lembrou a importância do Corpo de Cristo e da presença dos cristãos na celebração. “Na homilia ressaltamos a importância desse mistério”, completou Dom Jaime. De acordo com o arcebispo, a orientação da Arquidiocese era de que todas as missas fossem transferidas para o período da manhã durante a Copa. No período do mundial, a Catedral realiza missas em inglês, espanhol e italiano aos domingos, sempre às 9h e às 11h da manhã.
Papa Francisco
Em Roma, o Papa Francisco participou da solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, na Basílica Papal de São João de Latrão. “O Senhor, teu Deus, (…) te alimentou com o maná, que tu não conhecias”, disse o Papa Francisco no início de sua homilia citando uma passagem do Livro do Deuteronômio. “Estas palavras de Moisés fazem referência à história de Israel, que Deus fez sair do Egito, da condição de escravidão, e por quarenta anos o guiou no deserto para a terra prometida. Uma vez estabelecido na terra, o povo eleito atingiu uma autonomia, um bem-estar, e correu o risco de esquecer as tristes vicissitudes do passado, superadas graças à intervenção de Deus e à sua infinita bondade”, frisou o Santo Padre.
As Escrituras exortam a fazer memória de todo o caminho feito no deserto, no tempo da penúria e do desconforto. Moisés convida a voltar ao essencial, à experiência de total dependência de Deus, quando a sobrevivência foi colocada em suas mãos, para que o homem compreenda que “não vive somente de pão, mas de tudo aquilo que procede da boca do Senhor”.
“Além da fome material o homem leva consigo outra fome, uma fome que não pode ser saciada com comida comum. É a fome de vida, fome de amor, fome de eternidade. O sinal do maná – como toda experiência do êxodo – continha em si também esta dimensão: era figura de uma comida que sacia esta fome mais profunda que existe no homem. Jesus nos dá este alimento, assim, é Ele mesmo o pão vivo que dá vida ao mundo. Seu Corpo é verdadeira comida sob a espécie de pão; seu Sangue é verdadeira bebida sob a espécie de vinho. Não é um simples alimento com o qual sacia nossos corpos, como o maná; o Corpo de Cristo é o pão dos últimos tempos, capaz de dar vida, e vida eterna, porque a substancia deste pão é Amor.”
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