Para muitos é duro ter que admitir que Guamaré não esqueceu esse menino. No inicio todos pensavam que jamais haveria possibilidade de ter novamente um clamor zoando pelas ruas a chamar pelo nome de BIEL como é carinhosamente chamado.

O filho do saudoso Pajé, o homem que nunca teve duas palavras, o pai da pobreza, o construtor da cidade de Guamaré, aquele que aceitava a todos sem preconceito algum, até os frutos de sua terra era divido com o povo.

E esse menino crescia em meio a tudo isso, observando e aprendendo com seu pai a arte de ser um homem honesto e caridoso com seu próximo. A cada atitude de João era um aprendizado para BIEL, o qual poderia se dar o luxo de viver sua vida por se tratar de um jovem Engenheiro e trabalhador.

Mas nessa vida nos é entregue algumas missões, e uma foi entregue a Biel, mas ele preferiu ser prudente e transmitir para aqueles que juravam ser os melhores, talvez por se achar apenas um menino, mas a prepotência de alguns gerou o declino moral e administrativo.

Alguém um dia disse: “cuide bem dessa cidade e faça o povo me esquecer…” mas a teimosia de alguém junto a incompetência fez todos os dias o povo lembrar do amor de João e a meninice de Biel… Fim da historia