GUAMARÉ RN-Revista sustenta ilações de depoimento de Odebrecht contra Lula
Revista sustenta ilações de depoimento de Odebrecht contra Lula
Revista sustenta ilações de depoimento de Odebrecht contra Lula
Jornal GGN – Quando a informação de que a mais esperada delação premiada da Odebrecht, a de seu ex-presidente, foi divulgada para a Folha de S. Paulo, o conteúdo desses relatos traziam como principal mira Michel Temer e as campanhas do PMDB.
Mas, se contraditoriamente informou ter tido acesso a primeira delação cedida aos procuradores e delegados da Operação Lava Jato, realizada nesta segunda-feira (12), apontando contundentemente como Marcelo Odebrecht narrou o envolvimento de Temer no esquema, por outro, apenas fez ilações sobre a suposta influência dos ex-presidentes Dilma e Lula.
Nesta quinta-feira (15), foi a vez da IstoÉ apresentar teses de que os ex-presidentes estariam no conteúdo delatado por Marcelo.
“O ex-executivo e hoje presidiário diz ter destinado a Lula dinheiro em espécie. Os repasses foram efetuados, em sua maioria, quando Lula não mais ocupava o Palácio do Planalto. O maior fluxo ocorreu entre 2012 e 2013. Foram milhões de reais originários do setor de Operações Estruturadas da Odebrecht – o já conhecido departamento da propina da empresa”, escreveu a matéria.
Na Folha, a reportagem que apresentou detalhes sobre os repasses a Temer e a seu ex-assessor de gabinete José Yunes trouxe apenas suposições do que acredita que o delator narraria aos investigadores da Lava Jato sobre os mandatários petistas.
“Marcelo deve contar como pediu à ex-presidente Dilma que intercedesse para que a Caixa Econômica ajudasse no financiamento da obra –os dois teriam discutido o assunto numa visita ao estádio. Os relatos apresentados aos procuradores informam que Marcelo era o responsável por tratar dos assuntos da empreiteira com a alta cúpula do Executivo, ou seja, a Presidência da República”, publicou o jornal.
E a revista seguiu a mesma linha nesta quinta-feira. “Conforme apurou ISTOÉ junto a fontes que tiveram acesso à delação, o dinheiro repassado a Lula em espécie derivou desse montante”, admitiu o diário sem nenhuma aspas da suposta acusação.
A revista deu sequência ao que acredita ter sido a delação de Marcelo Odebrecht, em um raciocínio não assegurado por trechos do documento verdadeiro, para justificar um suposto adiantamento do raciocínio pelo jornal, na reportagem de capa da edição de 11 de novembro.
“Os pagamentos em dinheiro vivo fazem parte do que investigadores costumam classificar de ‘método clássico’ da prática corrupta. Em geral, é uma maneira de evitar registros de entrada, para quem recebe, e de saída, para quem paga, de dinheiro ilegal. E Lula, como se nota, nunca se recusou a participar dessas operações nada ortodoxas. O depoimento é a prova de que, sim, o petista não só esteve presente durante as negociatas envolvendo dinheiro sujo como aceitou receber em espécie, talvez acreditando piamente na impunidade. Se os repasses representavam meras contrapartidas a ‘palestras’, como a defesa do ex-presidente costuma repetir como ladainha em procissão, e se havia lastro e sustentação legal, por que os pagamentos em dinheiro vivo?”, continuou.
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