Para ressuscitar o projeto de implantação da Zona de Processamento de Exportação de Assú, a ZPE do Sertão que quase foi por água abaixo o grupo liderado pelo governo estadual que estuda seu ressurgimento entendeu que para conseguir superar os gargalos existentes decidiu que esta deverá seguir o modelo de concessão adotado em Macaíba e que deverá ter como foco a industrialização de frutas. Outro ponto defendido é a alteração do tamanho da área de 1.000 para 125 hectares – este sim será capaz de garantir o empreendimento com menor investimento, menos burocracia para licenças ambientais e viáveis economicamente para o investidor.

Os próximos passos vão obedecer a um  cronograma definido durante reunião entre Governo do Estado – via Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SEDEC) – Prefeitura Municipal de Assú, Federação das Indústrias do RN (FIERN) e Associação Brasileira de Zonas de Processamento de Exportação (ABRAZPE).

O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico Silvio Torquato, destacou a importância de inicialmente reduzir as dificuldades com a extensão da área para em seguida serem definidos caminhos para atração de investidores. “Uma área de  1.000 hectares inviabilizava o projeto tendo em vista o volume de recursos”.

Para o prefeito de Assú, Ivan Júnior, o projeto vive um momento diferente com a parceria entre Governo do Estado, Prefeitura Municipal, FIERN e ABRAZPE capaz de viabilizar a ZPE dentro de um novo cenário econômico do RN.

De acordo com o presidente da ABRAZPE, Helson Braga, as novas bases são importantes para retomada da ZPE do Sertão de uma forma economicamente atrativa e trazem perspectivas positivas para o projeto.

Nova reunião deverá acontecer nas próximas semanas para agilizar o processo e o passo seguinte dentro do cronograma será a definição da área com a localização exata, além da apresentação de uma minuta de edital para concessão à iniciativa privada.