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Sobrevivente, Henzel fala sobre cirurgia: ‘o caminho está sendo feito’
Médico disse que ele tem lesão pulmonar por conta da fratura de 7 costelas.
‘Corrente de fé para Ruschell, Folmann e Neto’, escreveu jornalista.

Um dia após passar por uma cirurgia no pé, o jornalista Rafael Henzel, de 43 anos, postou uma mensagem no Facebook, onde agradeceu aos médicos. Ele é um dos seis sobreviventes da queda do avião da Chapecoense que deixou 71 mortos na Colômbia, em 29 de novembro.
“Graças à fé, às correntes que se formaram e, claro, aos médicos do San Vicente Fundación Centros Especializados. Tem muito para andar. Mas o caminho está sendo feito. Corrente de fé para Ruschel, Folmann e Neto. Guerreiros!!!!!!”, escreveu.
A equipe médica que cuida dos sobreviventes no hospital San Vicente de Rionegro deu uma entrevista coletiva na quinta-feira (8), na Colômbia, sobre o estado de saúde dos quatro brasileiros.
“Ele tinha luxação de dois dedos. Levamos ao centro cirúrgico para fazer de forma manual. Estamos esperando para deixá-lo em pé, porque ele tem uma fratura no pé direito. Vamos tentar deixá-lo em pé com muleta, de pé total ainda não tem como. O Rafael tem uma lesão pulmonar ainda por conta da fratura de sete costelas”, explicou ortopedista Marcos André Sonagli.
“Deus volta à abençoar a toda minha família com notícias aqui da Colômbia. A cirurgia no pé direito foi bem sucedida ontem [quarta-feira]. Hoje recebi a informação que a pneumonia está sendo diminuída. Depois tratamos das costelas”, escreveu Henzel na quinta.
Henzel trabalha em uma rádio de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. Horas antes do acidente, ele publicou nas redes sociais uma foto dos jogadores ainda se organizando dentro do avião. Pouco antes, ainda no aeroporto de Garulhos (SP), ele postou um vídeo com uma entrevista com o jogador Neto, que também sobreviveu.
O acidente
O voo que transportava a equipe da Chapecoense partiu na noite de segunda-feira (28) de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, em direção a Medellín. Em coletiva de imprensa, Julio César Varela, da Direção Geral de Aeronáutica Civil boliviana, disse que o avião decolou em “perfeitas condições”.
Segundo a imprensa local, a aeronave perdeu contato com a torre de controle às 22h15 (1h15 na hora de Brasília), entre as cidades de La Ceja e Abejorral, e caiu ao se aproximar do Aeroporto José Maria Córdova, em Rionegro, perto de Medellín, deixando 71 mortos, entre jogadores e delegação da Chapecoense, jornalistas e tripulantes.

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