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Vendedor de milho é assassinado ao sair de mercearia no Vale Dourado
RepórterTrês projéteis deflagrados, um deles praticamente intacto, e uma informação preliminar de que um homem teria descido de uma moto CG 150 preta para tirar fotografia da vítima pelo celular, são as únicas pistas que a Polícia Civil tem, até agora, sobre a autoria do assassinato do vendedor de milho cozido e pamonha conhecido na comunidade do Vale do Dourado apenas pelo prenome Marcone, também conhecido como “Cone”.
O vendedor de milho foi alvejado por volta das 7 horas da manhã, mas só por volta das 10h45 o corpo foi resgatado pelo Instituto Técnico e Científico de Polícia (Itep), depois que a equipe da Delegacia de Homicídio e a perícia técnica chegou para levantar o local de crime, numa travessa que não tem nenhum placa indicativa da prefeitura, mas é chamada de Eucaliptos pelos moradores do Vale Dourado, na confluência com a rua Valdemiro Alcebíades.

Pessoas da comunidade confirmaram que ouviram três tiros, uma delas informou que a vítima havia acabado de sair da mercearia do Zé, que fica próxima da travessa Eucaliptos. Uma embalagem de biscoito recheado junto à poça de sangue deixada pelo corpo da vítima, comprovava que ele tinha ido à bodega comprar alguma coisa pra comer. Consta, ainda, que a Marcone caminhava com um cachorro, na ocasião em que foi alcançado por seu algoz.
Uma sandália deixada na calçada e um pedaço de cano quebrado da canalização de uma casa de esquina, indicava que o vendedor tentou fugir pulando o muro, mas caiu ao ser possivelmente alvejado pelo primeiro tiro.
O evangélico Ronaldo Cardoso da Silva havia acabado de chegar do culto de sua Igreja, quando soube do homícidio de Marcone, o qual tinha acabado de voltar a trabalhar para ele na venda de milho e pamonha. Carlos Alberto disse que só o conhecia pelo primeiro nome, mas sabia que ele era seu conterrâneo de Montanhas, onde tinha mãe e irmãos naquela cidade da região Agreste do Rio Grande do Norte.
“Era uma pessoa trabalhadora”, disse Ronaldo Cardoso da Silva, ao desconhecer que a vítima tivesse inimigos, mas sabia que ela era usuária de drogas e gostava de beber diariamente: “O que ele ganhava era para manter o vício, mas dei muitos conselhos para ele deixar”, finalizou.
Outros crimes
No Itep, ontem, também foram necropsiados os corpos de outras duas vítimas de assassinatos, como Paulo Ovidio Andrade de Melo, 33 anos, que morreu na sexta-feira (3) no hospital, depois de ser alvejado pela madrugada de anteontem na rua Presidente José Bento com a rua Interventor Mario Câmara, no Alecrim. Também foi morto a tiros Rafael Vicente de Brito, 19 anos, crime ocorrido na rua Guanabara, em Mãe Luiza.
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