FOTOS IMAGENS-Motorista alega que buzinou antes de atropelar e matar mulher, diz delegada
Motorista alega que buzinou antes de atropelar e matar mulher, diz delegada
Empresário permanece preso aguardando audiência de custódia, em Goiânia.
Corpo de Gislaine Vieira dos Reis, de 42 anos, foi enterrado nesta manhã.
A delegada Maira Lídia Barcelos Bicalho afirmou nesta segunda-feira (17) que o empresário que atropelou e matou uma pedestre alegou em depoimento que buzinou para a vítima antes do acidente, em Goiânia. Marco Aurélio Machado Malta, de 28 anos, foi preso após atingir Gislaine Vieira dos Reis, de 42, que morreu na hora. Segundo a delegada, o jovem vai ser indiciado por homicídio doloso.
“Foi um impacto muito grande. O que nos chama atenção é a frieza dele diante do acidente. Ele disse que fez esse alerta com a buzina, ela não saiu da frente e ele simplesmente passou por cima. Depois do estrago todo ele ainda fugiu sem prestar qualquer socorro”, disse a delegada.
O acidente aconteceu na noite de sábado (15)na Avenida das Bandeiras, na Vila Mauá, região sudoeste da capital. Gislaine Vieira atravessava a via a pé com o marido quando, segundo a polícia, avançou alguns passos e foi atropelada pelo veículo conduzido pelo empresário.
Após o acidente, Marco Aurélio fugiu e foi preso após ser perseguido por policiais militares. Segundo a Polícia Civil, ele se recusou a fazer o teste do bafômetro, mas teve a embriaguez confirmada após exames realizados no Instituto Médico Legal (IML).
“São vários fatores que agravam a situação do fato. O primeiro a embriaguez ao volante. Em segundo lugar o excesso de velocidade. Além, claro, da imprudência, o fato de não ter prestado socorro, de desobediência”, disse a delegada.
De acordo com ela, o marido da vítima prestou depoimento em estado de choque. O corpo de Gislaine foi enterrado nesta manhã, em Goiânia. “Ele não conseguiu falar muita coisa. Mas pelo que a gente apurou, por pouco ele não foi atingido também”, afirmou.
Marco Aurélio está preso na cela da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Segundo a delegada, ele aguarda audiência de custódia para decidir se permanece detido.
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