De acordo com a PF, os mandados de prisão são para integrantes de uma “organização criminosa que desde a década de 90 especializou-se em praticar delitos de sonegação fiscal, apropriação indébita previdenciária, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, com prejuízos estimados em mais de R$ 500 milhões”.
Segundo as investigações, o grupo se utilizava do artifício de criar paper companies (empresas que só existem no papel), e fazia uso de laranjas para garantir o livre ingresso de receitas nos caixas de mais de 30 empresas envolvidas no esquema e que atual no ramo de plásticos, tecidos, combustíveis, resina, construção civil e na extração de sal.
Edivaldo Fagundes e Rodolfo Leonardo, não foram localizados ou não se apresentaram e já são considerados foragidos da Justiça do Rio Grande do Norte.
Ana Catarina, Eduardo Fagundes e Edivaldo Fagundes Filho – Filhos de Edivaldo Fagundes.
Felipe Vieira Pinto – Genro.
Tupinambá de Paiva Carvalho – Responsável pelo escritório de Contabilidade das Empresas
Miguel Ângelo Barra e Silva e Genival Silvino de Souza – Gerentes, também foram detidos.
As prisões foram pedidas pelo Ministério Público Federal. Em março deste ano, na mesma operação, a PF cumpriu quatro mandados de busca e apreensão nas sedes de três empresas e na casa de um empresário do ramo salineiro.
Em 2013, a operação foi deflagrada no RN, Paraíba, Ceará e Pernambuco. Na ocasião, foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Mossoró nos quatro estados.