“Eu parei no terminal BRT e fui ao banheiro, lavar as minhas mãos. Quando acabei de lavar eu fui secar e veio um segurança do BRT que estava com uma blusa e calça preta e já chegou botando o dedo no meu rosto”, explicou Alan.

Alan contou que o segurança do BRT afirmou que ele estava praticando um ato obsceno com outro homem, o que ele nega.

“Ele já veio me agredindo, me batendo. Não é isso que um ser humano faz com outra pessoa. Isso não justifica ele quase tirar a minha vida”, destacou o jovem.

Alan fez exame de corpo de delito e registrou queixa na 16ªDP (Barra). Até o momento, a polícia ainda não ouviu o segurança acusado de agressão e nem outras testemunhas. Alan foi atendido no Hospital Lourenço Jorge e teve que fazer uma cirurgia reparadora no nariz.

O consórcio BRT contesta a versão de Alan e afirma que o funcionário apenas chamou a atenção dele. Segundo o responsável pelo sistema, Alan teria agredido o funcionário e não quis esperar pela chegada da polícia. Uma apuração interna foi aberta para avaliar o comportamento do agente.

O delegado Marcus Vinícius Braga, titular da 16ª DP (Barra) afirmou que o segurança e as testemunhas serão intimados a prestar depoimento e que pretende ouvir todos na segunda-feira (9). O delegado afirmou ainda que agentes irão até o Terminal Alvorada pegar as imagens das câmeras de segurança.