Casal de soldados da Polícia Militar oficializa união estável em cartório de Crateús


20140909145159_capaDois soldados da Polícia Militar do Estado do Ceará (PMCE) oficializaram união estável em um cartório no município de Crateús, localizado a 354 km de Fortaleza, na última quinta-feira (31).

Os dois jovens trabalham no Policiamento Ostensivo Geral (POG) e Ronda do Quarteirão no município de Tauá, a 344 Km de Fortaleza. Ambos foram procurados pela reportagem, mas preferiram não conceder entrevista.

Nas redes sociais do casal, muitos amigos deixaram recados parabenizando a união. Em uma das postagens, foi feita uma crítica a atos homofóbicos.

“Queria parabenizar o casal pela união, pela coragem, pela responsabilidade de dar um a cara a tapa em uma cidade homofóbica permeada de gente ignorante, vil, sexista e maxista´ (…) Será que eu tenho que ser apedrejada em praça pública, ser queimada numa fogueira, ser excomungada e condenada a viver sitiada deste lugar? Sempre será assim? Sempre viveremos nos escondendo? Com medo? Os tempo não estão avançando? Não quero morrer pelas mãos de gente ignorante, não quero ser julgada no meu trabalho porque sou e penso diferente”, escreveu.

Homofobia no Interior

Companheira de outra mulher há quatro anos e formada em Comunicação Social e Letras. Adriana (nome fícticio) trabalha em Taúa, mas não mora junto da namorada no Interior. Ela prefere que as duas tenham uma vida de casal na Capital.

“Aqui em Tauá a gente vê gays e lésbicas. Mas casal mesmo não se ouve falar. As pessoas ainda são muito conservadoras. Existem políticas nas cidades do Interior, mas são poucas ainda”, revela

Para a jornalista é necessário que sejam debatidos temas como a união estável entre pessoas do mesmo sexo a partir das escolas. Além de um envolvimento maior no poder público no sentido de combater qualquer tipo de preconceito.

Fonte: Diário do Nordeste Dois soldados da Polícia Militar do Estado do Ceará (PMCE) oficializaram união estável em um cartório no município de Crateús, localizado a 354 km de Fortaleza, na última quinta-feira (31).

Os dois jovens trabalham no Policiamento Ostensivo Geral (POG) e Ronda do Quarteirão no município de Tauá, a 344 Km de Fortaleza. Ambos foram procurados pela reportagem, mas preferiram não conceder entrevista.

Nas redes sociais do casal, muitos amigos deixaram recados parabenizando a união. Em uma das postagens, foi feita uma crítica a atos homofóbicos.

“Queria parabenizar o casal pela união, pela coragem, pela responsabilidade de dar um a cara a tapa em uma cidade homofóbica permeada de gente ignorante, vil, sexista e maxista´ (…) Será que eu tenho que ser apedrejada em praça pública, ser queimada numa fogueira, ser excomungada e condenada a viver sitiada deste lugar? Sempre será assim? Sempre viveremos nos escondendo? Com medo? Os tempo não estão avançando? Não quero morrer pelas mãos de gente ignorante, não quero ser julgada no meu trabalho porque sou e penso diferente”, escreveu.

Homofobia no Interior

Companheira de outra mulher há quatro anos e formada em Comunicação Social e Letras. Adriana (nome fícticio) trabalha em Taúa, mas não mora junto da namorada no Interior. Ela prefere que as duas tenham uma vida de casal na Capital.

“Aqui em Tauá a gente vê gays e lésbicas. Mas casal mesmo não se ouve falar. As pessoas ainda são muito conservadoras. Existem políticas nas cidades do Interior, mas são poucas ainda”, revela

Para a jornalista é necessário que sejam debatidos temas como a união estável entre pessoas do mesmo sexo a partir das escolas. Além de um envolvimento maior no poder público no sentido de combater qualquer tipo de preconceito.

Fonte: Diário do Nordeste

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Levany Júnior

Levany Júnior é Advogado e diretor do Blog do Levany Júnior. Blog aborda notícias principalmente de todo estado do Rio Grande do Norte, grande Natal, Alto do Rodrigues, Pendências, Macau, Assú, Mossoró e todo interior do RN. E-mail: [email protected]

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