Assú RN; Padilha: ‘Temos de sair dessa crise em 90 dias’


EliseuPadilhaDilmaDivulgacao

Escudeiro do vice-presidente Michel Temer na articulação política do Planalto, o ministro Eliseu Padilha (Aviação Civil) avalia que o governo tem um prazo para superar suas dificuldades políticas. “Temos de sair da crise política em 60, 90 dias. Temos de ter um horizonte para que os empreendedores, que fazem o país crescer, tenham um mínimo de garantia de que não haverá mudança nas regras do jogo a curto prazo”, disse ele, em entrevista aos repórteres Carolina Bahia e Guilherme Mazui.

Padilha atribui ao seu partido um papel central. “O PMDB se caracterizou por ser o fiador da governabilidade. O PMDB não é o senhor da verdade, o que temos é maior representação. E temos humildade para ouvir. A nação não vai perdoar a atual geração de políticos se não tivermos condições de criar a estabilidade política para sustentar a economia.”

Temer disse a Dilma que não conspira contra ela, contou Padilha. “Esse episódio em que ele falou que ‘alguém’ teria de reunificar o país acabou prestando-se a especulações que o deixaram chateado. Michel disse a Dilma e aos outros ministros que não age à sorrelfa.”

Indagado sobre as chances de Dilma ser afastada da Presidência, Padilha saiu-se com uma resposta ao estilo “até o momento…”

A presidente Dilma Rousseff termina o mandato?
Penso que a vitória na eleição a coloca numa situação preservada em relação a movimentos golpistas. Até este momento, não se conhece uma vírgula que possa imputar qualquer crime à presidente.

Abrir um processo de impeachment é um movimento golpista?
Quando seria golpista? Quando aderíssemos a um processo sem a base exigida pela lei.

Hoje é golpe?
Hoje não existe nada.

As ruas podem derrubar a presidente?
Nós, do PMDB, lutamos para termos liberdade de expressão, assim como a presidente. Mais do que compreensão, o governo tem de ser humilde para colher das manifestações que não são orquestradas por partidos os recados para aperfeiçoar a gestão e os serviços.

O ministro enxerga na reconversão de Renan Calheiros ao governismo uma oportunidade para o governo. “Tivemos uma posição do Senado contra acréscimos de despesas que teriam que de suportadas pelo cidadão. O Senado tomou uma posição marcante e faz com que a gente tenha possibilidade de pensar numa recomposição de base e da estabilidade política.”

“Vendo as decisões tomadas na Câmara com impacto no orçamento, o Senado adotou outra postura”, acrescentou Padilha. “Cada vez que se inviabiliza o governo, quem paga a conta é o cidadão.”

Para Padilha, a pauta de projetos empanada pelo presidente do Senado pode seduzir os deputados. Renan “reuniu lideranças dos partidos, conversou com ministros e ofertou uma pauta positiva. Ela não está em vigência na Câmara, mas nada impede que haja uma conciliação.”

Perguntou-se a Padilha como é trabalhar com Dilma. E ele: “A presidente é uma pessoa que aprendi a admirar. É idealista. Como eu, persegue utopias políticas. Foi guerrilheira, presa, torturada, teve uma vivência que lhe deu tempero para enfrentar qualquer situação. Ela é uma gerente implacável, e tem feito esforços que resultam em ganhos importantes para o país.”

Gerente implacável?!? Ganhos importantes para o país?!? Então, tá!

Blog do BG: http://blogdobg.com.br/#ixzz3iyysyPP9

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Levany Júnior

Levany Júnior é Advogado e diretor do Blog do Levany Júnior. Blog aborda notícias principalmente de todo estado do Rio Grande do Norte, grande Natal, Alto do Rodrigues, Pendências, Macau, Assú, Mossoró e todo interior do RN. E-mail: [email protected]

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