ASSU RN-Análise: Quem é você no trabalho quando ninguém está olhando?


do o seu desempenho?

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Mesmo cercada, a árvore continuou viva e sendo útil

Mesmo cercada, a árvore continuou viva e sendo útil

Reprodução

A análise de hoje está profundamente ligada à imagem dessa árvore e o quanto seríamos pessoas melhores e profissionais mais eficientes se fôssemos como ela.

Essa árvore só é vista por uma pequena parcela de pessoas, já que está cercada de construções por todos os lados. A foto foi feita do alto de um edifício justamente porque o acesso a ela é bastante difícil, mas mesmo assim, ela continua verde, frondosa, produzindo beleza, sombra e dando sua contribuição para um ar mais puro.

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Ela não precisou de muito, apenas de um pequeno pedaço de terra e, com isso, preencheu todo o espaço que lhe foi possível. Ela fez o seu melhor que, como diz o filósofo Mario Sergio Cortella, pode não ser o melhor do mundo, mas é o melhor que se pode fazer, com as condições que se têm, até ter condições de fazer melhor ainda.

Ela não se importa que poucas pessoas contemplem seu esplendor e nem com o fato de que muitas a consideram invisível, esquecível ou nem sequer valorizem ou reconheçam seus esforços. Ela simplesmente faz o que tem de fazer, não importando as circunstâncias.

Como seria o nosso país se cada um de nós agisse como essa árvore? Como seria se os servidores públicos atendessem todas as pessoas com cordialidade e presteza, mesmo sabendo que não perderão o emprego se tratá-las de qualquer jeito? Como seria se cada um executasse com empenho o seu trabalho, independentemente de seu superior estar olhando, cobrando ou ameaçando?

Como seria se o garçom tratasse bem um cliente mal-educado, ainda que o gerente ou o dono do restaurante não estivessem por perto? E como seria se o cliente tratasse bem o garçom, mesmo estando na posição de ser servido?

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A verdade é que a maioria das pessoas é vaidosa demais para fazer o bem sem olhar a quem, ainda que esse bem não vá muito além daquilo que é sua obrigação. A maioria quer ser servida sem jamais ter de servir, quer holofotes, reconhecimento, aplausos, elogios. E, quando nada disso acontece, sua autoestima despenca e ela se sente a pior pessoa da face da Terra.

Que todos estejamos mais ocupados em fazer do que em aparecer, em ser do que apenas aparentar ser. E, principalmente, que deixemos de viver sob a ditadura da autoestima, pois quando sabemos quem somos não nos importamos com a opinião alheia. Sejamos mais como essa árvore, trabalhando com eficiência nos bastidores da nossa vida, sem nos preocuparmos com o palco dos outros.

E se você está interessado em ser uma pessoa mais produtiva, lhe convido a participar do “Desafio da Produtividade” que começará amanhã no meu blog www.bolsablindada.com.br. Teremos uma sequência de 15 desafios para que venhamos trabalhar na nossa performance na carreira profissional e na vida. Espero você amanhã no blog!

Patricia Lages

É jornalista internacional, tendo atuado na Argentina, Inglaterra e Israel. É autora de cinco best-sellers de finanças e empreendedorismo e do blog Bolsa Blindada. Ministra cursos e palestras, tendo se apresentado no evento “Success, the only choice” na Universidade Harvard (2014). Na TV, apresenta os quadros “Economia doméstica” no programa “Mulheres” TV Gazeta e “Economia a Dois” na Escola do Amor, Record TV. No YouTube mantém o canal “Patrícia Lages – Dicas de Economia”, com vídeos todas as terças e quintas.

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