ALTO DO RODRIGUES RN -Vitória de Robinson no RN confirma o ditado: “quem com ferro fere, com ferro será ferido”
Editor
Em eleição tudo pode acontecer.
Porém, no RN é remotíssima a possibilidade de Henrique Alves “virar o jogo” e ganhar a eleição para Robinson Faria.
Não há nenhum indicativo estatístico na pesquisa IBOPE, que leve a essa possibilidade.
Caso consumada a eleição de Robinson Faria será a vitória mais expressiva e significativa do Brasil.
O presidente da Câmara Federal, Henrique Alves, montou nesta eleição de 2014, o “maior acordo da história política potiguar” para eleger-se governador do estado .
Aliou-se a adversários tradicionais, tais como, a ex-governadora Vilma de Faria (tida como imbatível para o governo e senado, segundo pesquisa de um “Portal”, em dezembro de 2013), o senador José Agripino, presidente do DEM, todos os ex-governadores vivos do RN e cerca de 98% dos prefeitos municipais.
Além disso, cooptou grande parte do empresariado local, inclusive entidades de classe.
Na maioria das cidades, Henrique tinha o apoio de todas as lideranças políticas tradicionais locais.
“Um verdadeiro rolo compressor”.
Nos encontros privados para montagem da “chapa”, Henrique e seus amigos “esnobaram” apoios e condenaram ao desprezo e isolamento pessoas e grupos com tradição na política local.
Para o “banquete” seriam convidados apenas os privilegiados, tidos como “agregadores” ($$$$).
O plano pró Henrique e aliados começou com a “cassação” pelo DEM-RN dos seus próprios correligionários, Rosalba Ciarlini que pretendia disputar a reeleição para o governo e Ney Lopes (o editor do blog), aspirante ao senado Federal, após o exercício de seis mandatos de deputados, com avaliação nacional positiva.
Ambos foram relegados e atropelados, sem dó nem piedade, como políticos condenados ao desterro no cenário local.
Nenhuma voz levantou-se para um diálogo político com Rosalba, ou Ney Lopes.
“O combinemo” estava consumado e os dois eram considerados indesejáveis, pelo fato de colocarem em risco às eleições de Henrique, seu vice, Vilma e seus suplentes.
Hoje, no final do segundo turno, os números mostram que parece ter dado errada a “esperteza” dos “agregadores”.
Para o senado já deu errado
Vilma de Faria e seus companheiros perderam a eleição, por quase 200 mil votos.
Amanhã, será a vez das urnas falarem na eleição de governador.
Robinson Faria sendo eleito –como é provável – terá se aplicado o ditado popular de que “quem com ferro fere, com ferro será ferido”.
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