ALTO DO RODRIGUES RN-Definições sobre reforma devem ficar para março
Mesmo sem passar por reforma, outra secretaria importante a de Desenvolvimento Econômico, hoje ocupada interinamente pelo secretário adjunto, Orlando Gadelha Neto, também deverá conhecer o titular, neste prazo.
Para o Planejamento, Robinson Faria chegou a anunciar Eurípedes Balsanufo de Sousa Melo, mas declinou antes mesmo da nomeação, após denúncias de condenação por improbidade administrativa no estado da Paraíba. O atual secretário de Planejamento e Finanças do Estado, Gustavo Nogueira que também responde, interinamente, pela Searh.
A vaga deveria ser ocupada por alguém ligado ao ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que não se concretizou. O governador explica que preferiu deixar a nomeação dos últimos nomes para quando o novo modelo de secretaria estiver concluído. “Somente quando houver esta definição teremos as nomeações. Estamos fazendo isso com todo o cuidado, análise de nomes, para trazer as pessoas certas para cada cargo”, frisa Faria.
A ideia é de uma possível fusão das pastas de Administração e de Planejamento e desmembramento desta da Secretaria de Finanças, que seguiria isolada. O governo federal e sete estados já concentram a administração e o planejamento na mesma pasta.
Já a Sedec não deverá sofrer modificações, segundo o governador, e poderá ser ocupada pelo primeiro nome cogitado. A indicação era de um gestor com passagem pelo Banco Central e Banco Mundial, mas que por motivo de doença não pode assumir. “Estamos esperando que ele tenha um parecer do andamento do tratamento contra o câncer e possa assumir. Mas hoje Orlando Gadelha está fazendo um ótimo trabalho”, disse.
O secretário Gustavo Nogueira disse que está a disposição para assumir qualquer uma das duas pastas. “Esta é uma decisão que cabe ao governador”, afirma. Acumulando as duas secretarias, ele conta que o objetivo neste primeiro momento é o de garantir o equilíbrio fiscal do Estado. “Não podemos gastar mais do que se arrecada. Precisamos enxugar as despesas em excesso e fazer com que o Estado funcione dentro de suas capacidades. De imediato, o equilíbrio fiscal do Estado.
ESTRUTURA
Cargos comissionados do Governo do Estado
1.607* é o total de cargos em comissão
400 nomeações já foram feitas pelo novo governo
Percentual de cargos em comissão comparado aos servidores ativos efetivos: 2,81%
R$ 2.438.687,00 ou seja 0,8% é o peso da folha de pagamento
(*) Número de cargos existentes, criados por lei, não estão todos ocupados atualmente.
Gabinete Civil diz não haver obstáculos
A secretária-chefe da Casa Civil, Tatiana Mendes Cunha, nega haver dificuldade no preenchimento dos cargos. O baixo número de nomeações, segundo ela, atende a uma determinação do governador em não promover mudanças que gerem soluções de descontinuidade na prestação de serviços do Estado para a população.
“Não há dificuldades. Diferente dos seus antecessores, o governador pediu para cada secretário conhecer a situação de sua pasta, dos técnicos que trabalham em cada repartição, e só promover alteração no quadro de pessoal se houver mudança”, explica Tatiana Cunha.
Sobre as anulações e frustração de indicações, ela argumenta que as mudanças se devem a questão de adequação de perfil às atribuições dos cargos. “É totalmente normal e estamos trabalhando com a maior responsabilidade para darmos qualidade a administração pública, não estamos preocupados com percentuais”, disse.
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