ALTO DO RODRIGUES RN-RN tem 2ª maior taxa de formalização


171515Brasília – O número de pessoas com mais de 16 anos que ocupam postos formais de emprego cresceu 26,3% entre 2004 e 2014, de acordo com os dados do IBGE. Essa proporção passou de 45,7% para 57,7% da população no período. Apesar do avanço na ocupação de vagas formais no território nacional, a distribuição entre as regiões do Brasil ainda apresenta diferenças significativas. Considerando os últimos dez anos encerrados em 2014, a região Nordeste teve um crescimento de 43,1% no preenchimento de vagas formais, mas ainda é a região que tem a menor taxa de formalização do País, com 39,6% da população ocupando esses postos de trabalho. A região Sul, por outro lado, tem 68,2% da população empregada formalmente.

Emanuel AmaralPosto do Sine, que encaminha trabalhadores para o mercado: Em 2014, a taxa de formalização no RN era maior que a média regionalPosto do Sine, que encaminha trabalhadores para o mercado: Em 2014, a taxa de formalização no RN era maior que a média regional

No Nordeste, o Rio Grande do Norte apresenta a segunda maior taxa de formalização do mercado de trabalho entre os estados, perdendo apenas para Pernambuco (47,8%), de acordo com os dados do IBGE. Entre 2004 e 2014 a taxa de formalização do mercado de trabalho potiguar para as pessoas com 16 anos ou mais de idade subiu de 33,8% para 46,5%. Em 2014 a taxa de formalização no RN (46,5%) era maior que a média nordestina (39,6%) mas menor que a do Brasil (57,7%).

Em 2014, havia no RN 1,5 milhão de pessoas com 16 anos ou mais de idade ocupadas. Destas, cerca de 700 mil estavam em ocupações formais. Entre 2004 e 2014 o número de pessoas ocupadas no RN subiu 24,11%, já o número de pessoas ocupadas em trabalhos formais cresceu 70,7%, o maior crescimento da região Nordeste.

Rendimento
Outro indicador revelado na pesquisa é que caiu a desigualdade de rendimento no estado. Entre 2005 e 2014 a participação dos 10% de maior rendimento na apropriação da renda do RN caiu de 50,1% para 40,3%.

“Isso significa dizer que em meados da década passada o topo da pirâmide de rendimento do estado se apropriavam de metade da renda da população estadual e em 2014 esse percentual havia regredido quase 10 pontos percentuais”, observa o IBGE/RN em informativo para detalhar os dados.

No extremo oposto da distribuição de rendimento ocorreu um ganho de participação da fração dos 40% mais pobres da população, cuja participação passou de 10,7% em 2005 para 14,4% em 2014.

Em 2014 a jornada de trabalho total das mulheres no RN era de 55 horas de trabalho semanais, sendo 33,9 horas dedicadas ao trabalho remunerado e 21,7 horas aos afazeres domésticos. Para os homens a jornada total era de 48,7 horas (12,9% abaixo da jornada feminina), distribuídas em 40,4 horas dedicadas ao trabalho remunerado e 9,2 horas aos afazeres domésticos.

Entre 2004 e 2014 a jornada de trabalho, tanto dos homens quanto das mulheres, sofreu uma leve queda. Os homens, porém, seguem dedicando menos da metade do tempo das mulheres para cuidar dos afazeres domésticos.

Quanto maior a  escolaridade, mais desigualdade
Rio de Janeiro (ABr) – O rendimento médio por hora de uma mulher no Brasil equivale a 74% do rendimento médio de um homem. Essa diferença aumenta conforme são adicionados mais anos de estudo ao currículo. Os dados também são do IBGE. Para a população ocupada que possui 12 anos ou mais de estudo, o rendimento-hora médio das mulheres equivale a 66% do verificado para os homens. Em 2004, essa diferença era maior, com mulheres ganhando, em média, 61% da remuneração masculina.

Entre a população menos escolarizada, com até quatro anos de educação formal, essa proporção sobe para 78%. Os dados mostram, no entanto, que esse grupo de mulheres menos escolarizadas, perdeu renda frente aos homens. Em 2004, seu rendimento-médio por hora equivalia a 79% da renda masculina. Em relação à formalização, houve melhora para as mulheres: de 2004 a 2014, cresceu 60% o número de mulheres ocupadas em trabalhos formais, enquanto para os homens essa alta foi 43,6%.

Os dados do IBGE mostram ainda que as mulheres jovens são o grupo que tem maior dificuldade de se inserir no mercado de trabalho: uma em cada cinco jovens que tem entre 16 e 24 anos de idade está desocupada – grupo que inclui pessoas que procuraram emprego na semana da pesquisa e não encontraram.

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Levany Júnior

Levany Júnior é Advogado e diretor do Blog do Levany Júnior. Blog aborda notícias principalmente de todo estado do Rio Grande do Norte, grande Natal, Alto do Rodrigues, Pendências, Macau, Assú, Mossoró e todo interior do RN. E-mail: [email protected]

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