ALTO DO RODRIGUES RN-Por que a regulação da mídia não é censura
Jornal GGN – O serviço de comunicação é compreendido nos Estados Unidos, França, Alemanha e Reino Unido como um setor comercial que tem como característica se monopolizar naturalmente. Por isso, nesses países existem leis para a regulamentação econômica desse mercado, induzindo a competitividade, consequentemente, impedindo a concentração dos meios de comunicação nas mãos de poucos grupos.
No Brasil é diferente. Os 26 anos da promulgação da Constituição Federal não foram suficientes para que parlamentares criassem leis para regulamentar os artigos do Capítulo V, que versam sobre a comunicação social no país. A primeira consequência disso é a excessiva concentração de rádios, TVs, revistas e jornais impressos por alguns grupos. Organizações pelo direito à informação, dentro e fora do país, estimam que 70% das mídias estão nas mãos de menos de dez famílias, e muitas rádios e TVs locais são propriedades de políticos.
O debate sobre o tema voltou à tona ainda no governo Dilma, durante o discurso de posse do ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, em janeiro de 2015. Na ocasião, ele declarou que levaria adiante a promessa da então presidente reeleita de debater a regulação econômica da mídia. O objetivo inicial de Berzoini era abrir o tema para a população colaborar com propostas, num processo que seria semelhante àquele que levou à criação do Marco Civil da Internet.
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Ministério das Comunicações. Brasilianas.org
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Congresso deixa eleições em segundo plano e se preocupa com sabatina
QUA, 01/02/2017 – 10:00
ATUALIZADO EM 01/02/2017 – 10:06
Jornal GGN – Com a eleição do Senado agendada para esta quarta-feira (01), mas sem preocupações do sucessor que ocupará o posto de Renan Calheiros (PMDB-AL), com Eunício Oliveira (CE), a cúpula do PMDB no Congresso trata de se preocupar com outro tema nesta primeira semana de atividades legislativas: a sabatina do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Mais especificamente, é a Comissão de Constituição e Justiça que terá que sabatinar o indicado por Michel Temer para substituir Teori Zavascki, e o ministro que poderá ter papel nos julgamentos de plenário da Operação Lava Jato.
Conforme o GGN publicou nesta terça-feira (31), a agilidade de Temer em indicar o novo ministro ainda guarda interesses com possível abertura na Operação Lava Jato de competir a todos os onze membros da Corte os julgamentos Limais importantes.
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Literatura, publicidade e queijo, por Dalmoro
QUA, 01/02/2017 – 09:27
Literatura, publicidade e queijo, por Dalmoro
Todo mundo sabe que uma das funções da publicidade – imprescindível para a sobrevivência do sistema capitalista de produção de lixo sob o qual vivemos – é a criação de pseudo-necessidades, falsos desejos nos cidadãos do espetáculo. O “todo mundo” do início é forma de dizer: na verdade poucos sabem e entendem tal mecanismo, e mesmo entre os conhecedores, não raro esquecemos e vamos na onda da propaganda. Pois digo que a literatura também é criadora de necessidades e desejos alienígenas em seus leitores – e não me refiro à necessidade de mais literatura que as boas obras ensejam. Não que isso me seja novidade: quando entrei em filosofia, no início do século, obrigado a cursar uma língua clássica, optei por latim e não por grego, apesar de meu maior interesse por Atenas frente a Roma: é que latim era a língua falada por um dos Buendía, em Cem Anos de Solidão, do García Marquez, por isso a escolha (e só não me tornei um latinista por obra do destino que me pôs, logo no segundo semestre, nas mãos de um professor claramente perverso, que tinha como objetivo de vida desestimular qualquer aluno que se destacasse).
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Senado, exército e justiça à luz da questão penitenciária, por Roberto Requião
QUA, 01/02/2017 – 09:06
Senado, exército e justiça: racionalidade com responsabilidade nas soluções para a questão penitenciária
por Roberto Requião
Em razão da crise atual, acho oportuno relembrar minha experiência em relação à administração de penitenciárias. Eu fui governador do Paraná por três vezes. Lidei muito com isso. Esse problema foi parte da minha atenção, claro que com as limitações que têm um governador no Brasil.
Essa experiência me leva a acreditar, que esse problema penitenciário tem solução. Quando fui Governador do Paraná, o sistema penitenciário era caótico. Naquela época, seguindo a cartilha neoliberal, o sistema era privatizado. As empresas que disponibilizavam a segurança interna ofereciam um péssimo serviço. Pagavam muito pouco aos funcionários. Preocupavam-se apenas em obter o máximo de lucros com o dinheiro que recebiam do governo estadual.
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fosse eu o mais cruel dos pornográficos, por romério rômulo
QUA, 01/02/2017 – 08:48
fosse eu o mais cruel dos pornográficos
por romério rômulo
o cansaço te come
como praga
te arrebenta as bandas
como açoite
te atravanca a vida
aziaga
te atravessa a goela
como noite.
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Desemprego no Brasil em 2016: golpe, austericídio e banalização das estatísticas, por Cristina de Borja Reis e Fernanda Cardoso
QUA, 01/02/2017 – 08:40
A lógica do jornalismo econômico não só interpreta os números conforme lhe convém, como também desumaniza seus significados
Desemprego no Brasil em 2016: golpe, austericídio e banalização das estatísticas
Cristina Fróes de Borja Reis e Fernanda Graziella Cardoso
A estatística recém-divulgada da pesquisa PNAD contínua do IBGE é desoladora: 12,3 milhões de pessoas desocupadas no país no último trimestre de 2016. Em relação ao mesmo período de 2015, o crescimento foi de 36%, ou seja, três milhões de pessoas desocupadas a mais! Quando se compara a 2014, a quantidade de pessoas desocupadas simplesmente dobrou!!
Números tão expressivos, envolvendo tantas pessoas e famílias, demandam uma reflexão cuidadosa e responsável. O que teria acontecido com a economia, a política e a sociedade brasileira em apenas dois anos para implicar tal catástrofe socioeconômica? Mas, ao contrário, as manchetes da mídia de massa são análises superficiais, banalizando tais acontecimentos. Milhões de desempregados adicionais são tratados pela grande mídia com a mesma negligência e irresponsabilidade com que defendem as reformas conservadoras em marcha desde que Temer se tornou presidente interino.
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O preço da mixofobia de João Dória, por Jorge Felix
QUA, 01/02/2017 – 08:28
As cidades são os lugares onde a globalização acontece de fato. São o cenário de uma guerra que está sendo travada nos gabinetes do Palácio das Indústrias, nas desocupações, na periferia, enquanto os factoides procuram escondê-la de todos
do Brasil Debate
O preço da mixofobia de João Dória
por Jorge Felix
O diversionismo é o instrumento mais vulgar do marketing político. Quando o governante intenta omitir algum ato ou projeto, inventa algo atraente para a imprensa e, sobretudo, seus adversários, ocupando assim aqueles que deveriam fiscalizar ou conhecer as suas verdadeiras intenções e ações. É receita conhecida do jornalismo político em primeiros dias de mandato. O maior exemplo na história foi o de Jânio Quadros na Presidência da República com suas ordens para criar um uniforme civil (o safari), proibir o biquíni na transmissão do concurso de miss, criminalizar o lança perfume, entre outras notícias com potencial para deixar jornalistas sem dormir de tanto trabalho.
Os intelectuais também precisavam dedicar alguma atenção a essas ações porque eram requisitados no calor do debate público. Lança perfume é ou não droga? Biquíni é ou não contra os bons costumes? O suposto debate público torna-se uma grande discussão do óbvio. Emburrece a sociedade.
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As estrelas nossas
QUA, 01/02/2017 – 07:44
Enviado por Vânia
Douglas Lora e Alexandre Lora. Dois lindos que tive o prazer de conhecer em Caraíva.
São pessoas assim que me fazem acreditar nos homens. Digo… na humanidade 😉
♥ As Estrelas Nossas ♥
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A proibição de imigrantes de Trump: tão americano quanto uma torta de maçã
QUA, 01/02/2017 – 07:40
Sugestão de Almeida
do Esquerda Diário
A proibição de imigrantes de Trump: tão americano quanto uma torta de maçã
Quando os democratas argumentam, que a proibição de imigrantes é uma política não-americana, eles ignoram a longa história americana das políticas xenófobas.
No domingo, a minoria do senado liderada por Chuck Schumer (D-NY) concedeu uma conferência de imprensa em que ele falou contra a ordem executiva do Trump de bloquear a entrada de pessoas de sete países muçulmanos. Com lágrimas nos olhos, ele disse, “Essa ordem executiva é de espírito malvado e não americana.”
Claro, Schumer não mencionou que a lista de países foi primeiramente criada pelo bipartidário programa restrito de vistos, o Visa Waiver Program Improvement and Terrorist Travel Prevention Act. Esse ato passou na maneira bipartidária e aprovada pelo Obama em 2015. Schumer também deixou de mencionar que esses são os países que na administração de Obama foram atacados a uma taxa de três bombas por hora em 2016.LEIA MAIS »
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Liberação do FGTS é presente para ricos e bancos, por Fernando Brito
QUA, 01/02/2017 – 07:37
ATUALIZADO EM 01/02/2017 – 08:05
Sugestão de Heraldo Fernandes
do Tijolaço
Números tornam evidente: liberação do FGTS é presente para ricos e bancos
por Fernando Brito
É espantoso como a imprensa brasileira esconde o óbvio e dependemos que um banco estrangeiro – o Santander – levante os números para mostrar o que é tão evidente que foi apontado aqui no próprio dia do anúncio da liberação das contas inativas do FGTS: o grosso do dinheiro não vai para aliviar os trabalhadores ou reaquecer o consumo e a economia, vai é engordar os fundos de investimento regidos pelos bancos e corretoras e alimentar a especulação com juros.
Os dados do banco espanhol, publicados hoje pelo Estadão (por enquanto só na edição impressa) são incontestáveis.
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Elza Soares e a mulher do fim do mundo, por Matê da Luz
QUA, 01/02/2017 – 07:16
por Matê da Luz
Parafraseando um amigo querido, é recorrente minha vontade de ouvir Elza Soares e ainda mais recorrente ainda minha dificuldade em conseguir lidar com os grunhidos, as alterações de voz e o desafinado proposital – entendo o estilo, aprecio a história mas, de verdade, meus ouvidos, nada apurados, têm preferência por menos arestas quando se trata de costume musical.
Aprecio a história e não é pouco, não e, então, acabei me dispondo, disco após disco, a testar minha melodia interna e, surpresa, muito surpresa, felicidade enorme, este último “A Mulher do Fim do Mundo” mexeu com meu quadril.
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