ABPGC EM FOCO-Como funciona o comércio de peixes no Brasil?


o peixe é a carne do futuro, pois as pessoas têm percebido, cada vez mais, a qualidade deste alimento e seus benefícios para a saúde. Além disso, existe grande mercado para o pescado no Brasil, transformando-se em um promissor negócio.

A comercialização de peixes é uma atividade consolidada em nosso país, responsável por movimentar bilhões de reais durante todo o ano, abastecendo o consumo interno e também exportando para vários países. E os números de produção e de receita só crescem a cada ano que passa.

De acordo com a FAO – Organização das Nações Unidas para a Fome, o consumo médio de pescado em nosso país é satisfatório, mas ainda está abaixo do recomendado. Em contrapartida, a OMS – Organização Mundial da Saúde, afirma que a carne de peixe é a proteína mais consumida em todo mundo – e, também, a mais saudável.

Os produtos da atividade piscicultora podem ser vendidos de duas formas: vendas diretas e indiretas. Entenda cada uma delas:


– Vendas diretas

A venda direta é caracterizada pela venda realizada a dois tipos de consumidores: o final, que consome diretamente o produto; e o corporativo, que usa o produto como fonte de renda. Esse cliente corporativo pode processar, industrializar e revender o pescado ou vendê-lo in natura, como é o caso dos pesque-pagues ou de restaurantes que preparam o peixe para os clientes.

Ainda, sobre a forma de vendê-lo, ela pode ser informal ou formal. A venda informal acontece em portos, diretamente na praia ou às margens de rios e lagos, feita pelos próprios pescadores. Aquicultores podem vender diretamente na sua propriedade ou em feiras a partir de uma cadeia produtiva integrada. No caso dos pesque-pagues e dos restaurantes, mencionados acima, a venda é formal.

– Vendas indiretas

O atacado ou o varejo são os responsáveis pelas vendas indiretas. As vendas realizadas em feiras, peixarias e supermercados são exemplos desse tipo, quando o consumidor adquire o produto, mas o consome em outro local. Há os “atravessadores”, que também comercializam peixes de forma indireta e prejudicam o comércio de peixes, potencializando a informalidade e causando impacto no preço dos produtos.

A competitividade aumenta quando a venda é feita a partir de um grande volume, que, geralmente, acontece em centros atacadistas espalhados em todo o país. Por consequência, o preço do produto acaba caindo e o consumidor final consegue comprar o mesmo produto por um valor menor.

Pela classificação do peixe como uma carne saudável, muitos comércios têm apostado nessa proteína como um grande atrativo e como potencializador da receita, pois a procura tem aumentado nos últimos anos.

A distribuição


O consumo de peixe e de frutos do mar em geral pode ser limitado pelo grande número de intermediadores na comercialização desses produtos, de acordo com especialistas. A forma como o canal de distribuição funciona é que vai definir o valor do pescado para os consumidores. Além desse fator, há também outros aspectos negativos que produzem impacto no preço: o desperdício, a falta de infraestrutura do setor pesqueiro e a má conservação dos peixes.

O Governo


O Governo atua como um dos agentes que têm como objetivo tornar a atividade mais viável e, consequentemente, mais barata. O MAPA – Ministério da Pesca e Aquicultura – é responsável por diversas iniciativas que visam garantir a qualidade e ampliar o mercado nacional.

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Fonte: SEBRAE – sebrae.com.br
por Renato Rodrigues

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