A PALAVRA DO DIA-Mateus 18 Estudo: O Maior No Reino Dos Céus


Mateus - Bíblia de Estudo Online

O ser humano tem uma tendência natural ao desejo pelo poder. Muitos de nós querem ser grandiosos, estrelas, fenômenos, enfim. Com os discípulos não foi diferente. Eles querem saber o que é preciso fazer para ser o maior no Reino de Deus(Mateus 18.1–6).

A resposta de Jesus é formidável: “Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus”.

O Senhor faz advertência severas sobre o cuidado que devemos ter com o pecado. Devemos evitá-lo a todo custo, perder quando for necessário, pois é melhor sofrer o dano aqui na Terra do que no céu.

Contudo, a missão de Jesus Cristo envolve prioritariamente o pecador perdido. Qualquer pessoa que deseja experimentar a misericórdia de Deus e ter um recomeço recebe de Deus o perdão e a oportunidade para fazê-lo (v.v 18.11 – 14)

Jesus ensina aos seus discípulos sobre como eles devem perseverar na construção de bons relacionamentos e evitar, a todo custo inimizades, intrigas e contendas (v.v 18.15 – 17).

Ao passo que eles devem evitar a discórdia a todo custo eles devem ser poderosos na concordância. O Senhor garante a promessa de que tudo o que ligarmos na Terra como igreja será ligado no céu (v.v 18.18 – 22)

Uma Grande Dívida

Jesus encerra o assunto da concordância e do perdão contando sobre o perdão do rei dado a um de seus servos que possuía uma dívida impagável. Nem mesmo a venda de todos os seus bens era suficiente para quitá-la.

O Mestre conta que após a humilhação do servo o rei lhe perdoou. Porém esse servo perdoado tinha um companheiro que lhe devia o equivalente a cem dias de trabalho.

Ele o constrangeu e ameaçou a que lhe pagasse a dívida, foi quando os servos do rei viram o acontecido e contaram a Majestade. Furioso o rei mandou que fosse preso e não saísse até que toda a dívida fosse paga (Mateus 18.23–35)

O que Jesus deseja nos ensinar é que recebemos o maravilhoso perdão de Deus, algo sem igual. Por isso, não temos o direito de negar perdão a ninguém, não importa o motivo.

Esboço de Mateus 18:

18.1 – 6: O maior no reino dos céus

18.7 – 10: Cuidado com o pecado

18.11 – 14: Jesus veio salvar o perdido

18.15 – 17: O dever de reconciliação

18.18 – 22: O poder da concordância

18.23 – 35: Parábola do empregado mal

 

Mateus 18.1 – 6: O maior no reino dos céus

1 Naquela hora os discípulos se aproximaram de Jesus, e perguntaram: Ora, quem é o maior no Reino dos céus?

2 Então Jesus chamou a si uma criança, e a pôs no meio deles,

3 e disse: Em verdade vos digo, que se vós não converterdes, e fordes como crianças, de maneira nenhuma entrareis no Reino dos céus.

4 Assim, qualquer um que for humilde como esta criança, este é o maior no reino dos céus.

5 E qualquer um que receber a uma criança como esta em meu nome, recebe a mim.

6 Mas qualquer um que conduzir ao escândalo a um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que uma grande pedra de moinho lhe fosse pendurada ao pescoço, e se afundasse no fundo do mar.

Mateus 18.7 – 10: Cuidado com o pecado

7 Ai do mundo por causa dos escândalos! Pois é necessário que os escândalos venham, mas ai daquela pessoa por quem o escândalo vem!

|fn:  TR, RP: daquela – N4: da

8 Portanto, se a tua mão ou o teu pé te conduz ao escândalo, corta-os, e lança-os de ti; melhor te é entrar manco ou aleijado na vida do que, tendo duas mãos ou dois pés, ser lançado no fogo eterno.

|fn:  conduz ao escândalo – i.e. faz pecar. Também no v. 9 |fn:  N4 inverte a ordem de “aleijado” e “manco”

9 E se o teu olho te conduz ao escândalo, arranca-o, e lança-o de ti. Melhor te é entrar com um olho na vida do que, tendo dois olhos, ser lançado no inferno de fogo.

10 Olhai para que não desprezeis a algum destes pequeninos; porque eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre veem a face do meu Pai, que [está] nos céus.

Mateus 18.11 – 14: Jesus veio salvar o perdido

11 Pois o Filho do homem veio para salvar o que havia se perdido.

|fn:  N4 omite todo o versículo 11

12 Que vos parece? Se alguém tivesse cem ovelhas, e uma delas se desviasse, por acaso não iria ele pelos montes, deixando as noventa e nove, em busca da desviada?

13 E se acontecesse de achá-la, em verdade vos digo que ele se alegra mais daquela, do que das noventa e nove que se não desviaram.

14 Da mesma maneira, não é da vontade do vosso Pai, que [está] nos céus, que um sequer destes pequeninos se perca.

Mateus 18.15 – 17: O dever de reconciliação

15 Porém, se teu irmão pecar contra ti, vai repreendê-lo entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste o teu irmão.

|fn:  N4 omite “contra ti”

16 Mas se não ouvir, toma ainda contigo um ou dois, para que toda palavra se confirme pela boca de duas ou três testemunhas.

|fn:  Ref. Deuteronômio 19:15

17 E se não lhes der ouvidos, comunica à igreja; e se também não der ouvidos à igreja, considera-o como gentio e cobrador de impostos.

Mateus 18.18 – 22: O poder da concordância

18 Em verdade vos digo que tudo o que vós ligardes na terra será ligado no céu; e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu.

|fn:  será ligado – ou: terá sido ligado |fn:  será desligado – ou: terá sido desligado

19 E digo-vos também que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que [está] nos céus.

|fn:  TR: também – RP, N4: também em verdade

20 Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali eu estou no meio deles.

21 Então Pedro aproximou-se dele, e perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?

|fn:  TR, RP: aproximou-se dele, e perguntou – N: aproximou-se, e perguntou-lhe

22 Jesus lhe respondeu: Eu não te digo até sete, mas sim até setenta vezes sete.

Mateus 18.23 – 35: Parábola do empregado mal

23 Por isso o Reino dos céus é comparável a um certo rei, que quis fazer acerto de contas com os seus servos.

24 E começando a fazer acerto de contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos.

25 Como ele não tinha com que pagar, o seu senhor mandou que ele, sua mulher, filhos, e tudo quanto tinha fossem vendidos para se fazer o pagamento.

26 Então aquele servo caiu e ficou prostrado diante dele, dizendo: “Senhor, tem paciência comigo, e tudo te pagarei”.

|fn:  N4 omite “Senhor”

27 O senhor daquele servo compadeceu-se dele, então o soltou e lhe perdoou a dívida.

28 Todavia, depois daquele servo sair, achou um servo, colega seu, que lhe devia cem denários; então o agarrou e o sufocou, dizendo: “Paga-me o que [me] deves!”

|fn:  denários – uma moeda de prata que valia um dia de trabalho braçal |fn:  N4 omite “-me”

29 Então o seu colega se prostrou diante dos seus pés, e lhe suplicou, dizendo: “Tem paciência comigo, e tudo te pagarei”.

|fn:  N4 omite “diante dos seus pés”

30 Mas ele não quis. Em vez disso foi lançá-lo na prisão até que pagasse a dívida.

31 Quando os servos, colegas dele, viram o que se passava, entristeceram-se muito. Então vieram denunciar ao seu senhor tudo o que havia se passado.

32 Assim o seu senhor o chamou, e lhe disse: “Servo mau! Toda aquela dívida te perdoei, porque me suplicaste.

33 Não tinhas tu a obrigação de ter tido misericórdia do sevo colega teu, assim como eu tive misericórdia de ti?”

34 E, enfurecido, o seu senhor o entregou aos torturadores até que pagasse tudo o que lhe devia.

35 Assim também meu Pai celestial vos fará, se não perdoardes de coração cada um ao seu irmão suas ofensas.

|fn:  N4 omite “suas ofensas”

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