A PALAVRA DO DIA-Estamos Vivendo o Cumprimento de Miquéias 7


SILVIO DUTRA29 DE NOVEMBRO DE 2016
Nosso Senhor Jesus Cristo profetizou que nos últimos dias, por se multiplicar a iniquidade na Terra, o amor se esfriaria de quase todos (Mt 24.12).

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A palavra iniquidade no referido texto de Mateus é no original grego anomia, ou seja, violação da lei de Deus – literalmente significa “a (sem), nomos (lei)”. De modo que esta multiplicação da iniquidade se refere ao comportamento da sociedade que não condiz com os valores morais e espirituais da Palavra de Deus, notadamente com os mandamentos de Cristo.

Nós tivemos vários exemplos desta condição que temos vivido em nossos dias, na história da nação de Israel no período do Velho Testamento, notadamente no período dos Juízes e dos Reis. E mesmo quando o Senhor lhes proveu de reis piedosos, justos e santos como Ezequias e Josias, por exemplo, a iniquidade havia se espalhado de tal forma na nação, que nenhuma das medidas por eles tomadas para conduzir o povo a um proceder reto se mostrou eficaz, porque o pecado e o desejo de transgredir os mandamentos de Deus estavam arraigados em seus corações. Se homens de Deus que eram verdadeiramente piedosos não puderam trazer de volta o povo a um proceder justo, quanto mais isto não nos virá da parte de governantes ímpios, que é o caso presente em todas as nações do mundo, inclusive em Israel.

O aumento da iniquidade dos israelitas chegou a tal ponto, especialmente nos dias dos últimos reis, que não continuariam somente sendo entregues pelo Senhor à opressão de nações inimigas, como também lhes expulsaria da terra que lhes havia prometido por herança. Nisto temos evidenciado o que ocorrerá ao mundo, por causa desta multiplicação de iniquidade que temos testemunhado em nossos dias, pois Deus desarraigará o ímpio da Terra por ocasião da segunda vinda de Jesus.

O profeta Miquéias descreve no início do sétimo capítulo do seu livro, a que ponto cresceria a iniquidade em Israel e em Judá, quando fossem levados para o cativeiro.
Toda a vontade de Deus seria subvertida, de modo que o que se veria em Israel e em Judá, seria justamente o oposto de tudo aquilo que é ordenado em Seus mandamentos.
Não haveria homens piedosos e retos no povo do Senhor, senão somente a prática do mal, especialmente pelos próprios líderes da nação.

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A tal ponto chegaria a iniqüidade, que ninguém poderia crer num amigo ou confiar num companheiro, de forma que a prudência de se manter a boca fechada, seria recomendada mesmo diante daqueles que fossem mais íntimos, tal seria a predisposição deles para serem dirigidos pelo mal.
Quando a iniquidade se multiplica Satanás governa os corações e os conduz conforme seu próprio querer, independentemente do grau de parentesco ou de amizade, produzindo infâmias, traições, maledicência, e até mesmo a prática da violência, contra pessoas que antes eram amadas e estimadas.

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“2 Pereceu da terra o piedoso, e não há entre os homens um que seja reto; todos espreitam para derramarem sangue; cada um caça a seu irmão com rede.
3 As suas mãos estão sobre o mal e o fazem diligentemente; o príncipe exige condenação, o juiz aceita suborno, o grande fala dos maus desejos de sua alma, e, assim, todos eles juntamente urdem a trama.
4 O melhor deles é como um espinheiro; o mais reto é pior do que uma sebe de espinhos. É chegado o dia anunciado por tuas sentinelas, o dia do teu castigo; aí está a confusão deles.
5 Não creiais no amigo, nem confieis no companheiro. Guarda a porta de tua boca àquela que reclina sobre o teu peito.
6 Porque o filho despreza o pai, a filha se levanta contra a mãe, a nora, contra a sogra; os inimigos do homem são os da sua própria casa.” (Miq 7.2-6).

Veja se não é exatamente isto o que temos vivido presentemente?
O que fazer então? Dar de ombros? Fechar os olhos? Cruzar os braços? Não. De modo algum. Entretanto não devemos nos iludir com a melhora deste quadro nestes últimos dias da grande apostasia que antecedem a manifestação do Anticristo. Os que são santos, continuem a se santificar e sendo cidadãos exemplares num real testemunho de vida reta e honesta, sustentando a pregação do evangelho, pois aqueles que são injustos se tornarão cada vez mais injustos (Apo 22.11).
Assim, o profeta Miquéias aponta o caminho para aqueles, que tal como Ele, perseverassem em seguir ao Senhor.

Deveriam olhar para Ele e esperar no Deus da salvação deles, porque Ele os ouviria, e ainda que viessem a cair, o Senhor não daria motivo para que seus inimigos se alegrassem a respeito deles, pois o Senhor os levantaria, e os tiraria das trevas para a Sua luz.
Desde que houvesse arrependimento sincero, com confissão do pecado a Deus, Ele julgaria a causa destes que se voltassem para Ele, e executaria o seu direito, de modo que os tiraria das trevas para a luz, para verem a Sua justiça.
Esta justiça graciosa e misericordiosa que está disponível no Senhor confunde os inimigos do Seu povo, que não podem entendê-la.

Eles permanecem debaixo dos seus pecados, porque não confiam na justiça de Deus com a qual somos justificados, a saber, a justiça do próprio Cristo.
É preciso ter muito cuidado na condição de ministros do evangelho, para não tentarmos conduzir as pessoas que nos ouvem a uma justificação que não seja a de Cristo, que é somente por fé, e que é instantânea.

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Ao contrário, não devemos conduzi-las a uma justificação falsa, que não ocorrerá, e que seja decorrente de nossos discursos moralistas, que apontam o pecado; não para efeito de produzir arrependimento e a busca de Deus, mas somente a condenação dos outros para que nos sintamos melhores e superiores a eles, julgando possuir de nós mesmos uma justiça maior do que a deles, quando na verdade não a possuímos, ou então, que esteja sendo aplicada contrariamente ao propósito de Deus de salvar os pecadores.
Assim, quando a misericórdia de Deus fosse manifestada em toda a Sua plenitude, quando o remanescente de Israel fosse achado reinando em glória juntamente com o Messias no milênio, as nações ficariam ainda mais estupefatas do que antes, porque na sua justiça legalista, baseada no mérito humano, jamais poderão compreender a justiça de Deus, que está baseada na Sua misericórdia, e exclusivamente nos méritos de Cristo, e não nos nossos.

Jerusalém de odiada que foi e será, especialmente nos dias do Anticristo, manifestará uma glória ainda maior do que a que tivera antes.
Seus muros serão reedificados, e suas fronteiras aumentadas.
O mundo de pecado será julgado por causa de suas más obras, quando da vinda do Senhor, mas o Seu retorno, para Israel, significará livramento e restauração (v. 11 a 13).
O Senhor apascentará o Seu povo, fazendo maravilhas para livrá-lo das assolações do Anticristo, tal como havia feito nos dias de Moisés quando os livrou do Egito.
De fraco, perseguido e oprimido que era, Israel virá a ser forte no Seu Deus; e honrado por Ele, será motivo de temor para as nações inimigas, que ficarão caladas e pasmadas, em face de todo o bem e poder que o Senhor tiver concedido ao Seu povo.

“7 Eu, porém, olharei para o SENHOR e esperarei no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá.
8 Ó inimiga minha, não te alegres a meu respeito; ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei; se morar nas trevas, o SENHOR será a minha luz.
9 Sofrerei a ira do SENHOR, porque pequei contra ele, até que julgue a minha causa e execute o meu direito; ele me tirará para a luz, e eu verei a sua justiça.
10 A minha inimiga verá isso, e a ela cobrirá a vergonha, a ela que me diz: Onde está o SENHOR, teu Deus? Os meus olhos a contemplarão; agora, será pisada aos pés como a lama das ruas.
11 No dia da reedificação dos teus muros, nesse dia, serão os teus limites removidos para mais longe.
12 Nesse dia, virão a ti, desde a Assíria até às cidades do Egito, e do Egito até ao rio Eufrates, e do mar até ao mar, e da montanha até à montanha.
13 Todavia, a terra será posta em desolação, por causa dos seus moradores, por causa do fruto das suas obras.
14 Apascenta o teu povo com o teu bordão, o rebanho da tua herança, que mora a sós no bosque, no meio da terra fértil; apascentem-se em Basã e Gileade, como nos dias de outrora.
15 Eu lhe mostrarei maravilhas, como nos dias da tua saída da terra do Egito.
16 As nações verão isso e se envergonharão de todo o seu poder; porão a mão sobre a boca, e os seus ouvidos ficarão surdos.
17 Lamberão o pó como serpentes; como répteis da terra, tremendo, sairão dos seus esconderijos e, tremendo, virão ao SENHOR, nosso Deus; e terão medo de ti.
18 Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniqüidade e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O SENHOR não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia.
19 Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniqüidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar.
20 Mostrarás a Jacó a fidelidade e a Abraão, a misericórdia, as quais juraste a nossos pais, desde os dias antigos.” (Miq 7.7-20)

Pr Silvio Dutra

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Exemplos de Justiça nas Escrituras
SILVIO DUTRA29 DE NOVEMBRO DE 2016
“2Tm 3:16 Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça,
2Tm 3:17 a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.”

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Como nos demais capítulos do livro de 2 Samuel, também há no seu 19º, muitos ensinamentos para nos educar na justiça.
Aqui nós somos ensinados especialmente sobre o dever da gratidão, mesmo de um rei a seus súditos, quando estes se empenham por ele lutando para fazer prevalecer a causa da justiça.

Até mesmo os que lideram devem manifestar a sua gratidão àqueles que o servem bem.
Pastores devem manifestar a sua gratidão às ovelhas que servem bem ao Senhor debaixo do ministério deles, assim como as ovelhas devem manifestar a sua deferência e gratidão àqueles que as presidem bem no Senhor.
Contudo, num mundo em que a iniquidade tem se multiplicado, de modo que o pecado tem se manifestado em múltiplas e variadas formas, estas coisas que são devidas à justiça e à virtude, e que são imutáveis, vão sendo esquecidas, mesmo no meio daqueles que jamais deveriam se desviar delas, a saber, o povo do Senhor.
Joabe sabia que grandes danos foram sofridos por muitos reis, por causa do desprezo de grandes méritos.

Era exatamente isto que Davi estava fazendo, não se permitindo consolar da morte de Absalão, e não expressando qualquer gratidão àqueles que haviam exposto as suas próprias vidas por ele e pelo seu reino.
As palavras de repreensão de Joabe dirigidas a Davi eram corretas, mas ele não o fez com o respeito e deferência que eram devidos ao rei.
Mas, em todo o caso, elas produziram o efeito desejado, e Davi pôde vencer as razões do seu coração para se sujeitar e fazer aquilo que era justo, e foi ter com o povo que já se desanimava, considerando ser uma ingratidão ele ter esquecido de tudo o que eles haviam feito para ficar lamentando a morte do rebelde Absalão.
Tendo manifestado publicamente o seu desejo de continuar governando as tribos de Israel, deliberou providenciar o retorno do rei de Maanaim, onde ele ainda se encontrava, para Jerusalém, em Judá.

E ao mesmo tempo, Davi tomou providências mandando dizer a Zadoque e a Abiatar, que se encontravam em Jerusalém, que incentivassem os de Judá a trazê-lo de volta (II Sam 19.11).
Ele argumentou que era irmão deles, pois era daquela tribo, e mandou dizer a Amasa, que foi constituído por Absalão como seu general, dizendo também a ele que era do mesmo osso e carne dele, e que o constituiria como general de todo o seu exército no lugar de Joabe (v. 12, 13), e estas palavras produziram o efeito esperado, porque eles se dispuseram a buscar Davi em Maanaim, tomando a dianteira de todas as demais tribos de Israel, e quando estas protestaram que haviam sido deixadas de lado pelos de Judá, não dando a eles a mesma honra de buscarem o rei juntamente com eles, a tribo de Judá usou o argumento do parentesco com Davi para justificar o fato de terem se encontrado com o rei em Gilgal para trazê-lo a Jerusalém (v. 15, 41-43).

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Mas, enquanto neste mundo, não virá somente ao nosso encontro a gratidão sincera, como também o interesseiro com seu falso arrependimento e a falsidade e o engano, bem representados nas pessoas de Simei, que havia amaldiçoado Davi, quando este fugia de Absalão (v. 16), e Ziba, que lhe enganou em relação a Mefibosete (v. 17).
Estes vieram ter com ele juntamente com os homens de Judá, pois souberam da decisão deles de se encontrarem com Davi em Gilgal, depois da sua saída de Maanaim.
Simei, para poupar o próprio pescoço, de uma possível represália dos oficiais de Davi, se apressou em pedir perdão pelo seu pecado, e argumentou que foi o primeiro de todas as demais tribos de Israel que viera ter com o rei (v. 20), que foram designadas por ele como casa de José.

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Abisai percebeu a falsidade daquele homem e se dispôs a matá-lo, mas foi impedido pelo rei, não porque não tivesse percebido a falsidade de Simei, mas por colocar em prática a virtude da longanimidade, que é ordenada por Deus a todos os verdadeiros cristãos, e assim Davi prometeu poupar a sua vida (v. 22, 23), certamente, enquanto ele não voltasse a fazer algo que fosse digno de morte.
Nós vemos no livro de I Reis que Simei foi morto a mando de Salomão, por ter desobedecido ordens expressas que lhe havia dado.
A longanimidade lhe havia poupado, mas ele não se mostrou digno dela e foi apanhado no momento oportuno, pela justiça.

O mesmo sucederá a todos aqueles que têm abusado da longanimidade de Deus não se arrependendo dos seus pecados, e não se convertendo a Ele para praticarem a justiça, e tentando se valer de um falso arrependimento, que sequer engana a eles próprios, quanto mais ao Deus que tudo conhece, e por isso é certo que o juízo do Senhor os alcançará quando menos esperarem.
Os versos 24 a 30 relatam o encontro de Mefibosete com Davi, que também saiu para ter com ele, antes da sua chegada em Jerusalém.

Tão nobre era o caráter de Mefibosete, que tendo sido impedido de fugir com Davi em razão da tramóia que Ziba lhe preparara, no entanto, em demonstração de tristeza e abatimento que sentiu pelo exílio forçado do rei, não tratou dos seus pés defeituoso, nem aparou a barba e nem lavou as suas vestes, desde o dia que Davi fugiu de Jerusalém (v. 24).

Ele não protestou com o rei quanto a ter transferido as propriedade que lhe dera para a posse de Ziba, e alegou reconhecer o direito que ele tinha de fazer o que bem aprouvesse com o que de fato lhe pertencia, e se mostrou grato pelo seu favor para com ele, quando todos, na casa de Saul, foram alcançados pelos juízos do Senhor.
E ele concluiu o seu discurso com Davi dizendo que mesmo tendo sido enganado por Ziba ele não se encontrava em posição de reclamar sobre qualquer direito ao rei, porque afinal ele comia à sua mesa, em sua presença.
Não podendo voltar atrás na palavra dada a Ziba, Davi propôs a Mefibosete que ficasse satisfeito com metade das propriedades que lhe pertenciam e que ele havia dado a Ziba (v. 29).

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Mas para livrar o rei de qualquer constrangimento ele lhe declarou que Ziba poderia ficar com tudo porque a sua alegria não repousava em propriedades, mas na pessoa do próprio rei, que havia por fim voltado em paz à sua casa (v. 30).
Isto é um exemplo para muitos cristãos cujo prazer não se encontra exclusivamente na própria pessoa de Jesus, mas naquilo que podem obter dEle.
Mefibosete compreendia que tudo o que lhe fora dado pelo rei, não era propriamente seu, e que o rei poderia dispor dos seus bens como bem lhe aprouvesse.

Quantos têm este pensamento correto em relação ao próprio Deus, quanto a que tudo se encontra na posse deles neste mundo, não pertence propriamente a eles, mas ao Senhor?
Além disso todos eles estavam na mais completa miséria em seus pecados, e Deus os tornou participantes da Sua riqueza por meio de Cristo Jesus, e assim todo o bem que têm recebido é por pura graça e misericórdia, e não têm portanto o direito de lhe negar qualquer direito sobre tudo o que possuem e sobre suas próprias vidas.
Mais do que isso devem aprender a amá-lO desinteressadamente, assim como Ele lhes ama. Porque o verdadeiro amor não é interesseiro.

Pessoas que protestam serem amigas de outras, não raro estão buscando não a quem dizem amar, mas aos seus próprios interesses egoístas, de receberem deles proteção, companhia, provisão, honra, conforto, ou o que seja do interesse delas.
E a falsa amizade se comprova no momento em que percebem que o que era do seu interesse não possa mais ser atendido por aqueles aos quais alegavam amar; porque se retirarão, sem manifestar até mesmo qualquer gratidão, por qualquer bem que tenham recebido daqueles aos quais exploraram de forma interesseira.
A Deus pertencem não somente os bens materiais dos quais somos apenas seus mordomos, como também as nossas próprias vidas, dons e talentos.

Ele dá e os tira, pois faz o que quer com o que é Seu, segundo a Sua própria vontade e soberania, para que aprendamos que não é o que recebemos ou que não recebemos dEle, que importa, mas conhecer e amar a Sua própria pessoa divina, tal como Jó havia demonstrado, quando colocado à prova por Deus, revelando a Satanás que o amor de Jó por Ele era genuíno e não interesseiro.
Por isso, devemos dar-Lhe glória e graças tanto no que recebemos dEle quanto naquilo de que nos tem privado, seguindo o exemplo de Jó que O adorou quando permitiu que fossem mortos os seus dez filhos.

Ele é digno de receber glória e honra na alegria e na tristeza, quando somos honrados ou desonrados, quando temos muito ou nada porque Ele sempre faz o que é melhor para nós, mas sobretudo porque Ele próprio é a nossa única e permanente riqueza e a profunda razão da nossa paz e alegria.
Todos nós estávamos mortos em nossos delitos e pecados diante de Deus e Ele nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus. Do quê então temos nós o direito de reclamar nas aflições que sofremos neste mundo?
Finalmente, no comentário deste 19º capítulo de II Samuel, cabe ainda destacar a prudência, sabedoria e generosidade de Barzilai, um ancião muito rico de 80 anos de idade, que residia em Gileade, e que sustentara Davi, quando este esteve em Maanaim (v. 31,32).

Ele acompanhou Davi em sua volta a Jerusalém até que tivesse atravessado o Jordão.
Davi insistiu com ele para que fosse se juntar à sua corte em Jerusalém, mas ele recusou esta honra não por desfeita ao rei, mas por sabedoria e prudência, porque sabia que estava próxima a hora da sua morte, e desejava ser sepultado em sua própria cidade, junto de seu pai e mãe, mas pediu ao rei que a honra que lhe cabia fosse transferida para o seu filho Quimã, que era ainda jovem, e poderia se destacar servindo ao rei, e Davi prometeu fazer a Quimã tudo o que Barzilai desejasse e lhe pedisse (v. 37, 38).
O bom nome dos pais é a melhor herança dos filhos, e estes acharão favor da parte daqueles que foram abençoados pelo serviço e testemunho de seus pais.
Vale a pena fazer o bem, especialmente àqueles que andam nos caminhos do Senhor, porque quando menos esperarmos o Senhor haverá de fazer com que colhamos abundantemente todo o bem que tivermos semeado, ainda que em meio a lágrimas e enfrentando dificuldades, e esta colheita será feita não apenas aqui neste mundo mas sobretudo no céu.

Barzilai havia construído um sólido fundamento fazendo um uso generoso e sábio de toda a riqueza que o Senhor lhe concedeu e permitiu que ele adquirisse. E isto nos faz lembrar tanto das palavras do Senhor Jesus quanto do apóstolo Paulo:

“Eu vos digo ainda: Granjeai amigos por meio das riquezas da injustiça; para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos.” (Lc 16.9).

Pr Silvio Dutra

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