A PALAVRA DO DIA-2 Coríntios 4 Estudo: A Glória Futura


Neste capítulo de 2 Coríntios 4 estudo, Paulo falará sobre quem não entende ou não crê na Palavra de Deus, atribuindo este efeito a atuação do deus desta era, o diabo, bloqueando o entendimento dos incrédulos.

Ele reconhece que os maravilhosos frutos de seu ministério são resultados do Espírito que atua nele, contudo, ele tem pago um preço por isso, trazendo sobre si o morrer de Jesus.

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Lutas, tribulações e adversidades são fruto do relacionamento com Deus, embora essa “leve e momentânea tribulação” produza uma glória vindoura que os sofrimentos da Terra não serão capazes de superar, então Paulo dirá a todos que coloquem os seus olhos no que é eterno.

2 Coríntios 4 estudo: Contexto histórico

Em 2 Coríntios 3, Paulo disse que os fiéis de Corinto são suas cartas de recomendação, cartas vivas escritas no coração dele.

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Diante disso, ele falou e revelou qual o segredo do sucesso ministerial: a capacitação que vem de Deus e a vivificação do Espírito, mostrando que o ministério espiritual é muito superior ao ministério da Lei, porque o ministério do Espírito inspira total liberdade.

2 Coríntios 4:1-6

Por extensão, os pronomes da primeira pessoa do plural nesta seção podem ser aplicados a todos os verdadeiros ministros do evangelho (não apenas ao clero profissional, mas a todos os cristãos indistintamente).


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(2 Coríntios 4:1) Misericórdia de Deus

v. 1 Portanto, vendo que temos este ministério, como nós temos recebido misericórdia, não desfalecemos;

O verdadeiro ministério procede somente da misericórdia imerecida de Deus; por isso, Paulo acrescentou a ele a força para perseverar mesmo em meio a oposição.

(2 Coríntios 4:2) Astúcia e manipulação

v. 2 mas, tendo renunciado às coisas escondidas por desonestidade, não andamos em astúcia, nem manipulamos a palavra de Deus enganosamente; mas, pela manifestação da verdade nos recomendamos à consciência de todo o homem, à vista de Deus.

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É possível que os falsos apóstolos tenham ajudado os coríntios a se desencaminhar fingindo possuir “informações confidenciais”, assim como Jezabel, que corrompeu os cristãos de Tiatira com “as profundezas de Satanás” (Ap 2:24).

Os falsos mestres são reconhecidos por terem a motivação errada (astúcia) e a mensagem errada (manipulamos).

Os verdadeiros mestres são reconhecidos pela verdadeira motivação e pela “fé que uma vez foi entregue aos santos” (Jd 3).


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(2 Coríntios 4:3) Evangelho escondido

v. 3 Mas, se o nosso evangelho está escondido, está escondido para aqueles que estão perdidos;

Sobre evangelho está escondido, ver nota em 2Co 3:15. A referência de Paulo aqui é a qualquer indivíduo (gentio ou judeu) que não atende à proclamação do evangelho.

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(2 Coríntios 4:4) Cegueira de satanás

v. 4 nos quais o deus deste mundo cegou as mentes daqueles que não creem, para que a luz do glorioso evangelho de Cristo, que é a imagem de Deus, não brilhe para eles.

Satanás tem o papel de manter as pessoas longe de Cristo e do evangelho, mesmo que elas sejam responsáveis por suas próprias almas e não possam culpar o diabo.

Além disso, o Maligno não pode impedir que a luz do evangelho brilhe. Sem a capacitação de Deus, um pecador “enxerga o evangelho tanto quanto um cego consegue ver o sol.


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O fundamento e o objetivo do evangelho são que o esplendor glorioso de Cristo sejam manifestos. Os pecadores são convertidos a fim de que possam admirar e amar Jesus.

(2 Coríntios 4:5) Pregamos Cristo Jesus

v. 5 Porque não pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e a nós mesmos vossos servos por causa de Jesus.

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As palavras Senhor e servos demonstram uma relação recíproca, mas neste versículo Paulo está focado em seu serviço a Cristo ao servir outros cristãos.

(2 Coríntios 4:6) Plano de Deus

v. 6 Porque Deus, que ordenou que a luz brilhasse das trevas, brilhou em nossos corações, para dar a luz do conhecimento da glória de Deus na face de Jesus Cristo.

A criação original da luz a partir das trevas (Gn 1:3) proveu o paradigma para a recriação de Deus de luz espiritual no pecador (2Co 5:17). A iniciativa que a luz brilhasse é do Senhor.

Sobre conhecimento da glória de Deus, comparar com nota no v. 4. A “luz” dada por Deus resulta na resposta humana ao “evangelho/conhecimento”, que por sua vez resulta na admiração da “glória de Cristo/glória de Deus”.

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Junto com a declaração do v. 4 de que Ele é “a imagem de Deus”, as palavras na face de Jesus Cristo são um forte testemunho de que Paulo cria na divindade de Cristo, em cuja face a glória de Deus é manifesta por completo (Jo 1:14).

(2 Coríntios 4:7) Vasos de barro

v. 7 temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.

Tesouro é a glória imarcescível que acompanha o novo pacto. O poder de fazer isso acontecer é exclusivo de Deus.


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Vasos de barro é uma metáfora para o corpo humano, frágil e mortal. Às vezes, quanto mais humilde o recipiente, mais glorioso parece seu conteúdo.

(2 Coríntios 4:8-9) A fragilidade humana

v. 8 Nós somos atribulados por todo lado, contudo não angustiados; nós ficamos perplexos, mas não em desespero;
v. 9 perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos;

Estes versículos contêm quatro pares de opostos. O primeiro elemento de cada par caracteriza a fragilidade humana, principalmente os seres humanos a serviço de Deus. O segundo elemento prova o poder de Deus.

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(2 Coríntios 4:10-11) Vida de Jesus manifesta

v. 10 sempre carregando no corpo a morte do Senhor Jesus, para que a vida também de Jesus possa ser manifesta em nosso corpo.

v. 11 Porque nós, que vivemos, somos sempre entregues à morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus possa ser manifestada em nossa carne mortal.

Em Sua humanidade, Jesus estava sujeito à morte; pelo poder de Deus, Ele foi exaltado à vida ressurreta.


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Paulo (e, de fato, todos os santos) seguiu o exemplo de Jesus, embora para o apóstolo a vida ressurreta já tenha sido manifesta em nosso corpo. Ver Ef 2:4-6, onde se diz que os cristãos já estão vivos, ressurretos e assentados com Cristo.

(2 Coríntios 4:12) Morte e vida

v. 12 De modo que a morte trabalha em nós, mas a vida em vós.

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As tribulações de Paulo como ministro fizeram com que ele acabasse experimentando a morte corporal de um mártir; no entanto, seus sofrimentos foram usados para trazer vida espiritual aos coríntios.

(2 Coríntios 4:13) Cri e falei

v. 13 Tendo nós o mesmo espírito de fé, conforme está escrito: Eu cri e por isso falei; nós também cremos, e por isso falamos;

O texto hebraico de Sl 116:10 é, “Cri, portanto falei: Fui grandemente afligido”. Paulo citou a Septuaginta (versão grega). O ponto principal é que a confiança no Senhor motiva o homem a agir.

(2 Coríntios 4:14) Ressurreição em Cristo

v. 14 sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus também nos ressuscitará por Jesus, e nos apresentará convosco.

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Na volta de Cristo, Deus irá ressuscitar os cristãos. Deve-se diferenciar isso da nova vida espiritual que Paulo já desfrutava ainda em vida no corpo (v. 10-11).

As palavras nos… convosco mostra que a ressurreição dos santos não é individual. Ver 2 Co 11:2 para o outro caso do verbo apresentará em 2 Coríntios, o qual também enfatiza a natureza conjunta da igreja (como noiva).

(2 Coríntios 4:15) Abundante graça

v. 15 Porque todas as coisas são por causa de vós, para que a abundante graça possa por meio da ação de graças de muitos, aumentar para a glória de Deus.

Sobre a glória de Deus, ver notas nos v. 4 e 6.

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(2 Coríntios 4:16) Renovado dia a dia

v. 16 Por causa disso, nós não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior pereça, contudo o homem interior é renovado dia a dia.

As palavras não desfalecemos são repetidas do v. 1. Entre estas duas afirmações, Paulo explica o motivo de não ter sido derrotado mesmo em circunstâncias extremamente negativas. O apóstolo é exemplo para todos os cristãos.

(2 Coríntios 4:17-18) Peso eterno de glória

v. 17 Porque a nossa leve aflição, a qual é momentânea, opera por nós um extraordinário peso eterno de glória;

v. 18 não olhamos para as coisas que se veem, mas para as coisas que não se veem; porque as coisas que se veem são temporais, mas as coisas que não se veem são eternas.

Estes versículos contêm três pares de opostos que também contrastam os sofrimentos da fragilidade humana com as evidências do poder de Deus (ver nota nos v. 8-9).

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Conclusão

Concluindo, vimos que de maneira astuta o Diabo age para roubar a semente da palavra de nosso coração. Sobre isso, Jesus falou de maneira muito clara na parábola do semeador.

Paulo então não adaptou a mensagem, com o intuito de que ela ficasse mais fácil ou atraísse mais pessoas a Jesus, ao contrário, não usou nenhum engano e nem a distorceu, anunciando o evangelho claro e expositivo. Esse é o nosso dever!

Há um tesouro dentro de cada um de nós, vasos de barro, seu maravilhoso Espírito Santo e a mensagem do evangelho de Cristo.

E mesmo em meio as muitas lutas e dificuldades da vida, devemos resistir às pressões, não desanimar, não perder o controle! E como faremos isso? Descansando nossa alma e entendimento no precioso nome de Jesus. Glória a Deus!

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