SÃO GONÇALO DO AMARANTE RN-Seap apresenta proposta de mão de obra carcerária para prefeituras


O secretário da Administração Penitenciária, Pedro Florêncio Filho, se reuniu nesta quarta-feira, dia 5, com o prefeito de Currais Novos, Odon Júnior, e na terça-feira, dia 4, com o prefeito de Parnamirim, Rosano Taveira, para apresentar proposta de convênio para utilização de mão de obra carcerária em trabalhos de limpeza urbana, calçamento de ruas e pequenas reformas.

A iniciativa da Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) faz parte do projeto de ressocialização através da educação e trabalho. Convênio já foi firmado com a Prefeitura de Apodi e está avançando com a Prefeitura de Nísia Floresta. “Em Apodi firmamos convênio para que cinco internos façam limpeza de áreas públicas e utilizem o lixo reciclado no projeto de fábrica de vassouras”, disse Pedro Florêncio. O preso que trabalha tem um dia de remição de pena para cada três dias de serviço prestado.

O prefeito Odon Júnior explicou que a Prefeitura de Currais Novos está analisando com a Seap a melhor forma para viabilizar a utilização de mão de obra carcerária. “Muito positivo saber que o Estado está transitando para um modelo que inclui trabalho no sistema penal. É um avanço e a Prefeitura de Currais Novos está totalmente aberta para essa parceria”, disse. Ele explicou que o município já tem bons resultados numa parceria envolvendo o regime aberto para prestação de serviços comunitários e estuda, entre outras possibilidades, o a utilização de mão de obra para serviços de pavimentação. Currais Novos tem 30 apenados em regime semi aberto utilizando tornozeleiras eletrônicas.

Na sede da Prefeitura de Parnamirim, representantes da Seap foram recebidos pelo prefeito Rosano Taveira e apresentaram possibilidades de convênio para oferta de vagas de trabalho para apenados. O secretário destacou que para o trabalho externo, o preso precisa ser voluntário e apto ao serviço. Toda segurança é de responsabilidade dos policiais penais. “Estamos buscando parcerias para levar trabalho aos presos. O trabalho pacifica o sistema e diminui a reincidência criminal”, disse Pedro Florêncio.

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