Uma casa de recuperação para dependentes químicos é a melhor ferramenta para ajudar uma pessoa que esteja enfrentando problemas com vícios em substâncias como álcool, cocaína, crack, LSD, entre outros.

Antes de mais nada, é importante que o paciente passe por uma avaliação psiquiátrica, o que nem sempre é simples conseguir. Em casos graves a família pode pedir a intervenção de um psiquiatra para solicitar a internação contra a vontade do paciente.

Neste texto reunimos informações importantes para ajudar você a entender em detalhes como acontece o processo de intervenção, como é feito o tratamento, quais os tipos de internações possíveis e mais.

Se você está enfrentando esse problema junto a um ente querido, está no lugar certo: acompanhe!

Tipos de internação na casa de recuperação para dependentes químicos

Existem três tipos possíveis de internação na reabilitação para dependentes químicos: voluntária, involuntária e compulsória. A internação voluntária é a mais comum e consiste naquela em que o paciente concorda em se internar para receber o tratamento contra a dependência química.

A internação involuntária pode ocorrer nos casos em que o paciente representa risco de vida a si mesmo e para aqueles com quem convive. Ocorre quando a família entra com um pedido formal solicitando que um psiquiatra possa autorizar esse tipo de internação.

Por último, existe a internação compulsória, que geralmente ocorre quando o paciente cometeu algum delito sobre efeito das drogas. Nesse caso a internação é imposta por um juiz com base na Lei nº 10.216, de 2001, que rege todos os tipos de internação, conforme explicaremos a seguir. Confira!

O que está previsto na Lei Federal de Psiquiatria

A chamada Lei da Psiquiatria determina os padrões de procedimento de internação para tratamento e reabilitação de dependentes químicos, assim como de qualquer pessoa que enfrente problemas de saúde mental. De acordo com a legislação, todos os portadores de doença ligadas à mente têm direito de receber o melhor tratamento disponível na rede pública de saúde.

Além disso, é obrigatório que a instituição responsável pelo tratamento garanta a integridade física e psicológica do paciente, tratando-o com humanidade e respeito de acordo com as limitações que a enfermidade possa impor ao seu comportamento. Esse trabalho é realizado em todo o país por meio dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).

Há ainda as casas de reabilitação particulares, onde a pessoa recebe apoio integral em todo o processo de desintoxicação: cuidados com saúde física, terapia, higiene, alimentação e até mesmo acolhimento religioso.

Como lidar com pacientes que resistem à internação

É importante ser paciente e manter a calma. Não altere a voz enquanto estiver lidando com uma pessoa nessa situação e em hipótese alguma o agrida física ou mentalmente. Além disso, é importante escolher uma instituição que disponha da estrutura necessária para recuperar a saúde mental do paciente.

A internação consiste na última alternativa de tratamento de reabilitação e é necessária sobretudo quando o paciente não consegue largar o vício estando fora da clínica, o que coloca em risco a própria saúde e integridade física.

O que o seu filho fará em uma casa de recuperação

As casas de recuperação devem oferecer serviços de diversos tipos, variando desde atendimentos médicos e psicológicos até atividades de reinserção social.

O tratamento costuma ser constituído por etapas, geralmente se iniciando com a desintoxicação. Nessa fase, o objetivo é cuidar dos prejuízos que a substância química gerou ao organismo do paciente, buscando reduzi-los e, se possível, eliminá-los.

É extremamente importante que a pessoa internada tenha acesso a atendimentos psicológicos de qualidade desde o começo, recebendo apoio emocional durante todo o processo.

Nesse sentido, além das sessões individuais com psicólogos, várias casas de recuperação também oferecem serviços como a terapia ocupacional e outras atividades ligadas às artes, como a musicoterapia. Tudo isso ajuda o indivíduo a se fortalecer e se expressar, além de possibilitar que encontre maneiras para lidar com questões e dificuldades.

Outra parte muito importante do tratamento é a da reinserção social. Nela, o objetivo é ajudar a pessoa a se preparar para voltar a viver fora da internação na casa. Para isso, além do acompanhamento psicológico, também são oferecidas atividades coletivas. Os grupos de apoio, as rodas de conversa, as palestras e a terapia em grupo são alguns exemplos bastante utilizados.

Desse modo, pode-se dizer que, no geral, em uma casa de recuperação para dependentes químicos a pessoa recebe acompanhamento médico, psicológico e psiquiátrico, de acordo com suas necessidades. Nesse ambiente, ela cuidará da sua saúde física, mental e emocional, conhecerá maneiras de lidar com a dependência e se preparará para viver com mais qualidade e bem-estar.

Como os pais podem ajudar nesse processo

Nesse processo, a família pode ser provedora de grande suporte. É importante mostrar ao indivíduo que ele é compreendido e que as pessoas próximas o apoiam. Assim, uma ótima forma de contribuir é demonstrando afeto e não julgando ou brigando.

Os familiares também podem ajudar se mantendo presentes durante o processo, acompanhando o tratamento e conhecendo a instituição e seus profissionais. Também é recomendável se informar o máximo possível: colete dados sobre o tipo da dependência e sobre a substância e seus efeitos. Conheça tudo o que puder a respeito da casa de recuperação e mantenha contato constante com a equipe responsável.

Além disso, pode ser muito importante que a família também passe por um tratamento — inclusive, muitas instituições oferecem serviços voltados especialmente para esse público, como grupos de apoio de familiares e palestras informativas.

Vale destacar que o contato com outras famílias, que estejam passando por situações parecidas, é algo muito positivo, pois permite a troca de experiências, aprendizados e apoio mútuo.

Como escolher a clínica ideal

Como foi dito anteriormente, as casas de recuperação não são todas iguais. Cada uma trabalha com um método e tem um funcionamento diferente. Além disso, é necessário lembrar que cada pessoa é única e é importante escolher a instituição que mais combine com o indivíduo e sua necessidade.

Assim, para escolher a clínica certa, é importante se informar sobre suas características: seus métodos, suas especializações, as atividades e serviços que ela oferece, suas bases e sua ideologia. Além disso, informe-se também sobre sua equipe, procurando conhecer as qualificações e a formação de seus profissionais, por exemplo.

Também é preciso levar em conta o tipo certo de internação para cada caso específico, verificando se será melhor realizá-la em tempo integral ou somente durante o dia, por exemplo. É essencial lembrar que, para definir isso, é preciso consultar profissionais (como médicos, psicólogos e psiquiatras) de qualidade.

Se for recomendada uma internação em tempo integral, é necessário encontrar uma instituição em que os pacientes possam dormir e que conte com uma equipe 24 horas por dia. Se a internação for parcial, o indivíduo receberá o tratamento na parte da manhã e da tarde, podendo retornar para casa ao anoitecer. Nesse caso, o serviço pode ser buscado em centros como o CAPS AD (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas).

Além de tudo isso, também podemos citar alguns fatores que ajudam a escolher a melhor clínica. Confira:

  • é essencial que a casa de recuperação tenha uma equipe multiprofissional (com médicos, enfermeiros, psicólogos, psiquiatras, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, etc) para oferecer o serviço mais completo possível;
  • o ambiente e as instalações devem ser confortáveis e seguros;
  • os profissionais devem ser compreensivos e acolhedores, deixando a pessoa e sua família à vontade;
  • é preciso que a equipe reconheça a importância da família no processo e dê abertura para esta participar e se comunicar;
  • os métodos devem ser eficientes e a equipe deve estar preparada para enfrentar situações que despertem o desejo de consumir a substância química;
  • é bom que a clínica tenha um serviço que evite ao máximo as chances de recaída após o fim da internação —  ter um programa de prevenção também é muito importante.

Esses detalhes ajudam bastante a escolher a clínica certa. Você também pode pensar em fatores como a localização da casa de recuperação. Afinal, existem casos em que é recomendado que esta seja mais próxima ao lar do indivíduo, enquanto em outros casos é bom ser um local mais afastado.

Se o ambiente em que a pessoa convive for, por exemplo, um facilitador para que ela consuma a substância química, pode ser uma boa ideia se distanciar um pouco. No entanto, se esse não for o caso e a pessoa desejar ficar mais próxima da família, pode-se buscar um centro perto de sua residência.

Além disso, procurar recomendações de outras famílias e pessoas de confiança é uma boa ideia.

Quando é necessário procurar um centro

É necessário procurar ajuda profissional ou um centro quando a dependência química é detectada. Quanto antes o tratamento começar, melhores são as chances de recuperação. A internação em tempo integral costuma ser necessária quando a dependência já atingiu níveis altos ou quando não é possível ou recomendável que o indivíduo retorne para casa no fim do dia.

É sempre bom lembrar que, mesmo depois do fim da internação, é necessário que a pessoa continue fazendo acompanhamento, para manter sua situação estável. Muitas casas de recuperação para dependentes químicos oferecem esse tipo de serviço, mas é possível buscá-lo também em outros lugares, como em centros de saúde ou outros centros especializados.

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