MACAIBA RN- Fim do auxílio vai levar renda de 25 milhões a zero Fim do auxílio vai levar renda de 25 milhões a zero Pixabay De acordo com o governo federal, quase 70 milhões de pessoas receberam o auxílio emergencial e, segundo pesquisa realizada pelo Datafolha, 36% dos beneficiários não têm nenhuma outra fonte de renda. Ou seja, cerca de 25 milhões de pessoas verão sua renda cair a zero assim que o auxílio for suspenso. Diante da confirmação da redução do valor de R$ 600 para R$ 300, as medidas de readaptação do orçamento das famílias foram as seguintes: • 75% reduziram a compra de alimentos • 65% reduziram a compra de medicamentos • 57% reduziram o consumo de água e luz • 55% deixaram de pagar alguma conta de casa • 52% reduziram os gastos com transportes • 51% deixaram de pagar escola ou faculdade • 27% buscaram outra fonte de renda Na maioria das famílias, o benefício custeou principalmente alimentos e remédios, o que parece perfeitamente justificável segundo a cultura brasileira. Temos um histórico de dependência, principalmente em relação ao governo, de quem se espera a solução para todos os problemas. E, quando não, a relação de dependência se dá com as empresas, que passam a ser as responsáveis por arcar com todas as necessidades de seus funcionários, concedendo-lhes “benefícios” que, na verdade, são tirados do bolso do próprio trabalhador. Mas isso é assunto para outro artigo. Sei que as relações patrão-empregado nos termos da CLT parecem ótimas, mas, na prática, não são. Essa relação de alta dependência desencadeia uma dinâmica nada produtiva: as pessoas confiam de tal forma em ter uma única fonte de renda que gastam tudo o que recebem no período de trinta dias (ou menos). Para isso existem diversas justificativas e a mais comum é a de que o salário já não dá para nada, então não resta outra alternativa senão gastar 100% dele (ou, em vários casos, até mais do que isso). Estando justificadas, as pessoas não se aplicam a buscar renda extra e nem a poupar parte do salário para eventuais emergências. Com isso, quando a única fonte seca, elas se veem endividadas em questão de semanas ou até mesmo dias. Infelizmente, a nossa cultura não valoriza o aprender a pescar, em vez disso, prefere buscar a garantia do direito de alguém lhe dar o peixe, mesmo que isso signifique colocar o controle de toda sua subsistência nas mãos de terceiros. É curioso ver como os brasileiros odeiam os políticos, mas, ao mesmo tempo, não se incomodam em depender deles e nem de receber o mínimo do Estado. Prova disso é o alto percentual de pessoas que querem a instituição da uma renda mínima universal bancada pelo governo. Até quando seremos o povo do mínimo? Até quando nos contentaremos com os pequenos peixes que são servidos e deixaremos de olhar para a imensidão do mar, onde podemos pescar o que quisermos, quando quisermos e da forma que quisermos? Nós somos um povo criativo que vive em um país onde quem vende bala no semáforo – duas ou três horas por dia – consegue uma renda maior do que quem bate cartão por oito horas diárias, mas se contenta com um salário mínimo mais vale-transporte. É preciso reconhecer nossos talentos e usá-los, sem moderação, para transformá-los em emprego e renda, pois é assim que se gera riqueza. É hora de deixar de terceirizar as responsabilidades e começar a acreditar em si mesmo. Afinal de contas, não estamos na era do empoderamento? Autora Patricia Lages é autora de 5 best-sellers sobre finanças pessoais e empreendedorismo e do blog Bolsa Blindada. É palestrante internacional e comentarista do JR Dinheiro, no Jornal da Record.
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) do Rio Grande do Norte está expandindo a rede assistencial de atendimento aos potiguares acometidos pelo novo coronavírus. Com a nova elevação no número de casos e óbitos pela doença, o Estado investiu na abertura de 104 novos leitos, entre UTIs (63) e clínicos (41), distribuídos entre os hospitais referência para o atendimento a pacientes infectados pela Covid-19, por Região de Saúde.
O incremento na rede está sendo finalizado nesta segunda-feira (21), com a inauguração de 10 novos leitos Covid no Hospital Rafael Fernandes, em Mossoró. A estruturação dos leitos foi feita junto a reforma da unidade de saúde, no valor de 200 mil reais, recurso vindo dos cofres estaduais. Além do melhoramento e expansão, o hospital recebeu, ainda, o investimento de 1 milhão e 200 mil, que foi destinado para a contratação de profissionais e adequações das instalações para o atendimento dos pacientes acometidos pelo novo coronavírus.
Outros hospitais que fazem parte do projeto de expansão assistencial promovido pelo Governo do RN são: João Machado, localizado na região Metropolitana, que está recebendo a estruturação de 20 novos leitos (10 clínicos e 10 UTIs); o Telecila Freitas Fontes, no Seridó, que recebeu mais 10 leitos de UTI; já a região Alto Oeste terá novos leitos nos hospitais Cleodon Carlos de Andrade, que está em processo de implantação de 11 leitos (10 clínicos e 1 UTI), o São Luiz com 15 leitos (5 clínicos e 10 UTIs) inaugurados e, ainda, o Rafael Fernandes que recebe seus novos leitos hoje. Ler mais…
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