Jornal GGN – Em sua coluna no Valor, a jornalista Maria Cristina Fernandes analisa a abertura do pedido de impeachment feita por Eduardo Cunha (PMDB-RJ) contra Dilma Rousseff. Fernandes diz que Cunha perdeu “uma das âncoras” com a qual controlava a sua permanência no cargo, e que a aprovação da meta fiscal mostra que seu poder de barganha se esvaziou.
O presidente da Câmara tinha fôlego curto para enfrentar o governo na pauta fiscal, principalmente quando seus aliados não conseguiram impedir que a Comissão de Orçamento incorporasse no relatório de receitas a previsão da CPMF. Outra derrota é a urgência adquirida pelo projeto de repatriação de recursos no exterior. Leia mais abaixo:
A deflagração do processo de impeachment pelo presidente da Câmara dos Deputados minutos depois da aceitação, pelo plenário da Câmara dos Deputados, da nova meta fiscal, foi uma demonstração de que o presidente da Câmara dos Deputados perdeu uma das âncoras com a qual manejava sua permanência no cargo.
A deterioração da confiança num país que perde seis mil empregos por dia e roda a uma Selic de 14% sempre alimentou o jogo de Eduardo Cunha e de seus 40 aliados. A decisão dos deputados do PT de votar pela admissibilidade do processo no Conselho de Ética impulsionou o deputado, mas foi a aprovação da meta que mostrou o quanto seu poder de barganha murchara.
Levany Júnior é Advogado e diretor do Blog do Levany Júnior. Blog aborda notícias principalmente de todo estado do Rio Grande do Norte, grande Natal, Alto do Rodrigues, Pendências, Macau, Assú, Mossoró e todo interior do RN.
E-mail: [email protected]
Comentários com Facebook