A PALAVRA DO DIA-O Deus Incomparável


Em Isaías 40, o Senhor Deus revela ao profeta que haverá dias em que um caminho será preparado para o Senhor no deserto. Muito provavelmente esta profecia, refere-se a João Batista. Ele é a voz do que clama no deserto, como está escrito em Lucas 3.4.

Após isso, o profeta exalta a grandeza de Deus e faz belas e verdadeiras declarações acerca dele. São profundas e cheias de riqueza de detalhes.

É muito bom saber que servimos a um Deus verdadeiro e grande. A um Deus que restaura as forças dos seus servos, como está escrito: “Ele fortalece o cansado e dá grande vigor ao que está sem forças” (Isaías 40.29).

Esboço de Isaías 40:

40.1 – 5: Um caminho para o Senhor

40.6 – 9: “Clame!”

40.10 – 17: A grandeza de Deus

40.18 – 26: O Deus incomparável

40.27 – 31: O Senhor é o Deus eterno

 

A Majestade de Deus

O capítulo de Isaías 40, dentre outros elementos, nos mostra que grande e glorioso ser é o Senhor Jeová, que é o Deus e o Salvador de Israel. Isto é colocado aqui para encorajar o seu povo, que era cativo na Babilônia, a ter esperança nele, e a confiar nele para a sua libertação, ainda que estivessem extremamente fracos, e seus opressores fossem muito fortes.

Para motivá-los a se converterem a Ele, e a não procurarem outros deuses; pois não há ninguém que possa ser comparado ao precioso Senhor.

Para dotar a todos os que recebem as boas novas de redenção por Cristo com um santo respeito e uma santa reverência por Deus. Embora esteja escrito (v. 9): “Eis aqui está o vosso Deus”, e (v. 11): “Como pastor, apascentará o seu rebanho”, ainda assim essas condescendências da sua graça não devem ser consideradas com qualquer diminuição da transcendência da sua glória.

Lembremo-nos de como é grande o nosso Deus, e temamos diante dele; pois: O seu poder é ilimitado, e o poder de nenhuma criatura pode se comparar ao dele, e muito menos combatê-lo (v. 12).

Onipresente

Considere o globo celestial, e você ficará atônito com a sua extensão; mas o grande Deus mede os céus aos palmos; para Ele, os céus estão somente a um palmo de distância; tão grande é a sua mão: Ele “… tomou a medida dos céus aos palmos”. Veja o globo da terra – dele também Deus tem o comando.

Todas as águas do mundo Ele pode medir com a concha de sua mão (versão RA), quando nós, com a concha de nossa mão, somente conseguimos conter um pouco de água.

E a terra seca Ele controla facilmente, pois recolhe em uma medida, ou com três dedos, o pó da terra; para Ele, tudo isso não é mais do que aquilo que conseguimos tomar entre as nossas mãos.

Ele tem uma grande força, e pode mover montes e outeiros tão facilmente quanto o comerciante coloca seus bens em balanças e os tira outra vez. Ele os suspende com a sua mão com a mesma exatidão como se os pesasse nos pratos de uma balança.

Tudo isso pode nos lembrar da obra da criação, indicando que os céus foram estendidos com a mesma exatidão como o que é medido em palmos, e a terra e as águas foram colocadas em justas proporções, como se tivessem sido medidas, e os montes foram criados com um peso tal que servisse de lastro para o globo, e não além da capacidade dele.

Ou isso pode referir-se à obra da Providência (que é uma criação contínua) e a coerência de todas as criaturas, entre si.

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