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Desde a Grécia antiga, há relatos de mulheres que utilizavam algumas plantas e substâncias naturais para evitar gestações indesejadas. Assim, é possível observar que a história da anticoncepção não é recente. Já na década de 1960 foi criada a primeira pílula com função contraceptiva.

Assim, os métodos contraceptivos revolucionaram a vida das famílias e ganharam grande espaço entre a população. Eles podem ser divididos em dois grandes grupos: hormonais e não hormonais. Cada mulher é única, logo a indicação para o uso e qual será bem aceito pelo seu organismo deverá ser avaliada pelo Ginecologista.
Dentre os métodos hormonais, existem os que são combinados, com estrogênio e progesterona sintéticos e também os compostos apenas por progesterona. Este último é o indicado por especialistas para mulheres no puerpério e que amamentam, pois não interferem na produção do leite materno e são capazes de inibir a ovulação.

Exemplos: DIU hormonal, implante subcutâneo, pílula com Desogestrel e o injetável trimestral.

Dessa forma, é possível que seja realizada a prevenção de gestação não planejada com muita segurança no período após o parto, pois os métodos hormonais apresentam eficácia acima de 99%, se utilizados de forma correta.

O DIU hormonal (Mirena ou Kyleena) e o Implanon são 20 vezes mais eficazes, visto que estes dispositivos independem da rotina e da paciente lembrar do seu uso. Tais métodos são inseridos pelo seu Ginecologista e liberam pequenas quantidades de hormônio, garantindo uma elevada proteção e segurança. Já os métodos que dependem da atitude da paciente, como as pílulas, precisam ser ingeridas rigorosamente conforme a orientação médica, de forma diária e no mesmo horário, para que tenham a eficácia desejada. Em situações de esquecimento ou atraso da tomada das pílulas é que ocorrem a maior parte das falhas destes métodos.

Existem os métodos não hormonais como: o DIU de cobre e cobre com prata, os dispositivos de barreira, dentre eles, as camisinhas. Estas, além de realizarem a prevenção da gestação, são eficazes na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, porém, como as pílulas, dependem do uso correto para que sua eficácia seja garantida.

Você precisa de um médico para te auxiliar nessa importante escolha, avaliando riscos e benefícios. A resposta a cada medicação depende de cada organismo.
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