SÃO PAULO SP-BRASIL-M usa bombas de gás em confronto com foliões na Vila Madalena
Policiais entraram em confronto com foliões na Vila Madalena, Zona Oeste de São Paulo, por volta da 1h da madrugada desta terça-feira (17) após um grupo não cumprir a orientação de desocupar as ruas. Bombas de gás e de efeito moral foram usadas pelos policiais, na esquina das ruas Aspicuelta e fidalga, e ao menos um policial ficou ferido, segundo a PM.
No confronto, pessoas atiraram garrafas e algumas chegaram a se deitar no chão em protesto. De acordo com o PM Eliseu Chaves de Oliveria, que respondeu pela ação no local, o grupo de pessoas que ocupava as ruas se negou a sair pacificamente, e a polícia teve que agir. “Não teve jeito, tivemos que usar os meios necessários para dispersar a multidão.” Segundo ele, um dos agentes foi atingido na nuca por uma garrafa.
O folião Pedro Henrique Calixto, por sua vez, reclamou da ação da PM. “Eles machucaram uma menina”, disse.
Na manhã desta terça (17), a assessoria de imprensa da PM informou que não tinha conhecimento de outros feridos além do policial atingido pela garrafa. Também não houve nenhum detido, segundo a corporação, que empregou um efetivo de 218 homens na ação.
Dispersão
A determinação da Prefeitura é de que o público se disperse das ruas entre 0h e 1h, informação que está em cartazes espalhados pelas vias. A venda de bebidas por ambulantes também fica proibida a partir do horário, mas permanece livremento após o horário, como mostrou o Bom Dia Brasil.
Moradores da Vila Madalena têm reclamado com frequência da presença das pessoas nas ruas até altas horas da madrugada, inclusive realizando pancadões. Eles se queixam do som alto, xixi na rua e hostilidade de frequentadores, que chegam a atacar garrafas na janela das casas, como registrou em vídeo o morador Tom Green sábado (14). Green é coordenador do SOSsego Vila Madalena.
O subprefeito de Pinheiros, Ângelo Filardo, afirmou que a regional tem tentado melhorar o controle, mas vem encontrado dificuldades. Segundo ele, o público que fica nas ruas não é o mesmo que frequenta os blocos.“A multidão não responde a ninguém”, disse ao Bom Dia Brasil.
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