Sem emenda ao Projeto de Lei 318/2015 a oposição não tem como negar que votou contra os interesses do idoso e da pessoa com deficiência

Nada além da verdade disse o vereador Alexandre Cavalcanti: “Se eu votei contra a aprovação do Projeto Lei Complementar 318/2015, votei também contra a criação das Secretarias do Idoso e da Pessoa com Deficiência”. O ex-deputado não entrou na onda da “mea culpa”.

Graças ao seu aparte, na reunião plenária da Casa Legislativa realizada nesta terça-feira, 6, na discussão da emenda proposta pelo vereador Geraldo Veríssimo que reduziu de 15% para 12% o aumento da Taxa de Iluminação Pública, o ex-deputado se posicionou e deixou claro quais foram os votos que contrariaram os interesses do idoso e da pessoa com deficiência.

Apesar do ex-presidente Veríssimo, naquela sessão ordinária em que fora discutido o projeto de lei, ter sugerido ao presidente Mendes que retirasse o mesmo para que os colegas de oposição fizessem uma emenda, ninguém deu ouvido a sua proposta. Chanxe Dantas insistiu: “Algum vereador de oposição quer fazer emenda?” O silêncio foi dado como resposta.

Dois caminhos poderiam ter sido seguidos: uma emenda suprimindo os demais artigos, exceto os das secretarias ou o voto em destaque. Mas o líder da oposição Eraldo Paiva (PT), Pastor Edmilson Gomes (PMDB), Nonato Queiroz (PROS), Tarcísio Fernandes (PSB), Alexandre Cavalcanti (PMDB) e Geraldo Veríssimo de Oliveira (PC do B) optaram em votar contra sem considerar essas possibilidades.

Apesar de asfixiante a desculpa “Eu não votei contra os interesses do idoso e da pessoa com deficiência” para quem acompanha as sessões ordinárias, após as revelações de hoje do vereador Alexandre, não há dúvidas que os seis parlamentares votaram contra a reforma e a criação das duas secretarias.