Sem declaração pública de Henrique, Garibaldi, João Maia e Jaime Calado fica difícil acreditar na de Alexandre Cavalcanti

Tenho todo direito de suspeitar, mais uma vez, das declarações do vereador Alexandre Cavalcanti (PMDB) sobre a confirmação da pré-candidatura a prefeito do seu partido. Fato ocorrido na sessão ordinária realizada nesta terça-feira, 13, na Câmara Municipal de São Gonçalo do Amarante (RN).

“O PMDB tem candidatura própria e a única maneira de se compor com o partido do prefeito é o PR aceitar apoiar o nosso candidato. Isso já está decidido com o pessoal da estadual. Tínhamos um encontro hoje com João Maia, nada seria discutido, apenas para informá-lo da nossa decisão”, disse o ex-deputado estadual.

Em seguida o vereador Nino usou de um aparte para ‘cutucar’ Alexandre: “O vereador Alexandre acabou de dizer que o PMDB tem candidato para disputar a prefeitura, mas não disse o nome. Eu acredito que ele esteja se referindo a Poti Neto”, observou.

Nas suas considerações finais o ex-presidente da Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol (FNF), Alexandre Cavalcanti, confirmou o nome do sobrinho e prometeu que só falará de política eleitoral só a partir do mês de março de 2016.

Sem o aval público do Ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, do empresário João Maia, do prefeito Jaime Calado ou de uma nota do jornalista Paulo Tarcísio Cavalcanti eu, sinceramente, não tenho como sair por aí dizendo que o vice-prefeito de São Gonçalo do Amarante, Poti Neto, é realmente candidato a prefeito do PMDB.

Nem as pesquisas encomendadas por eles me dobram, pois, em minha opinião pessoal, a professora Maria Tereza de Oliveira, não tem como ser superada pelo vice Poti. Sem ser batizado por Henrique e pelo senador Garibaldi Filho fica mais difícil acreditar nos percentuais publicados.

Outro motivo para eu ficar de orelha em pé sobre as revelações do ex-deputado estadual, que foi da base aliada do ex-governador Garibaldi Filho e, também, da ex-governadora Wilma de Faria, foi ter anunciado a pré-candidatura do sobrinho de forma isolada. Como prova dessa situação, mesmo presente, o presidente do PMDB, Edson Valban, não reagiu.