Quanto vale uma “pedrada” política dessas?
Escreveu o blogueiro: “Valdivan é um fiel escudeiro do prefeito Jaime Calado, assim como seu pai que já teve comportamento inadequado com o prefeito no passado {…} mas, também é hoje um grande defensor da administração e do político Jaime Calado.”
Quem acompanha as reuniões plenárias sabe que o uso dos títulos “fiel escudeiro” e de um “grande defensor” é para desqualificá-lo, não só a ele, ao pai também. Pois, tirar da líder do governo Valda Siqueira e do seu colega de bancada Nino essas marcas é com a intenção de transformá-los em elogiosos falaciosos.
E a acusação de comportamento inadequado? Diz-se de comportamento que foge do correto. Será que a ideia foi reforçar a frase “político canalha” ou por não saber manejar a arma deu um tiro no pé? A dúvida persiste, mas cabe ao vereador Edson Valban (PMDB) tirá-la.
Quem conhece a história política do presidente do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), Edson Valban Tinoco, foi testemunha que, na campanha de prefeito, em 2012, foi jogado as traças, ou seja, usado, esquecido e desprezado. Nem isso o transformou em um político rancoroso e vingativo.
Desde que Poti Júnior tomou do ex-prefeito de São Gonçalo do Amarante, Hamilton Santiago, o PMDB, no outro dia se transformou na figura do “Papa Figo” político. Na verdade, como o original, nem aparecia. A suas vítimas políticas eram atraídas pelos os doces dos amigos. E Edson Valban foi uma delas.
Por isso eu pergunto: “quanto vale uma ‘pedrada’ política dessas?” Jogada de forma aleatória e sem se fundamentar nos fatos. Por que escolheu a família Tinoco? O secretário adjunto da Secretaria de Serviços Urbanos, Valdivan Tinoco, tem história e idade para ser respeitado.