O voto do PTC não é para eleger um governo de poucos, mas de muitos
Ontem, quem se queixava fazendo acusação de que a criação do PTC tinha como objetivo dificultar as reeleições dos vereadores, hoje, de forma inconsequente, anda pendurado na aba do prestígio daqueles que, incondicionalmente, teve o amparo político e partidário do prefeito.
No presente, Jaime Calado não fez nada diferente que no passado. Aliás, na história dos pré-candidatos do PRB, foi valente e não se intimidou com as ameaças dos próprios “correligionários”, pelo contrário, enfrentou um a um para poder manter o compromisso de tornar os infantes de sua campanha.
Lembro-me com clareza, na concorrida convenção do Partido Republicano Brasileiro (PRB), realizada na Casa dos Bons Homens, o discurso do advogado Ailton Fagundes. “Tenho dificuldades de compreender a posição contrária ao surgimento do PRB por parte de alguns vereadores da base aliada”, foi elegante, mas se referiu ao vereador onipotente que apelidou o partido de “PMEU”.
Logo, antes de se encerrar o prazo eleitoral de filiação, que os republicanos conseguiram corporificar o partido foram pegos de surpresa com outra tormenta. Esta provocada pela mente humana, como no passado, o prefeito manteve-se firme, com isso evitou repetir a frase, quando ferido de morte, do Imperador Romano Júlio César: “Até tu, Brutus?”.
Enfim, depois de tantas provas de fidelidade ao PTC de Jaime Calado, prefeito, não tenho dúvidas que a recíproca será verdadeira. Por isso, pode encostar quem quiser no projeto político, partidário e eleitoral dos republicanos que encontrará apenas sombras nada mais que isso.