Entre isenções, reduções e desonerações previstas na proposta orçamentária de 2016, o governo federal abrirá mão de R$ 271 bilhões.
A informação é do auditor fiscal aposentado da Receita Federal, Alcimar Almeida e Silva, que comanda um escritório de assessoria a prefeituras do Rio Grande do Norte.
Ele lembra que essa dinheirama toda representa 10 vezes mais o corte proposto para equilibrar o orçamento da União, que é de R$ 26 bilhões, e oito vezes a arrecadação esperada com a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), algo em torno de R$ 32 bilhões.
As isenções beneficiam a indústria automobilística, as micro e pequenas empresas, a Zona Franca de Manaus, além de alguns setores da economia, com a desoneração de folha salarial para estimular o emprego.