SÃO GONÇALO DO AMARANTE RN-Fátima pensa num Proadi para as micro e pequenas empresas do estado


José Aldenir / Agora RN

Futura governadora Fátima Bezerra será empossada no dia 1º de janeiro

Um programa de incentivo às micro e pequenas empresas dentro dos moldes do atual Proadi (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial do Rio Grande do Norte) estaria nos planos da futura governadora Fátima Bezerra a partir de 1º de janeiro.

A intenção foi revelada nesta quarta-feira,31, em entrevista à rádio 96 FM, pelo recém-empossado presidente da centenária Associação Comercial do RN, Schiavo Alvarés, depois de encontro mantido com a candidata durante a campanha.

Eleito para ocupar a cadeira deixada pelo empresário Itamar Maciel, Schiavo lembrou ainda que outro plano da futura governadora seria desenvolver mais o turismo no interior do estado – já tentado por outra administrações.

Ele reiterou a informação de que dívida acumulada pelos governos Rosalba e Robinson junto a fornecedores já soma os R$ 100 milhões e a inadimplência em relação a eles é o responsável pelo fechamento de muitas delas.

Ainda segundo Schiavo, várias empresas do RN tiveram de se organizar para não contar mais com o Governo do Estado como seu principal cliente, passando a investir em outros nichos de negócio.

“Quando falo em governo, entenda-se ai também a prefeitura de Natal, que deixou de honrar muitos compromissos com muitos fornecedores”, acrescentou.

Perguntado sobre a expectativa de que isto não se repita no governo de Fátima Bezerra, Schiavo respondeu que a esperança se baseia nas próprias declarações dela de que pretende “fazer diferente do que as gestões anteriores”.

Mas as expetativas do comércio de uma melhora não são exclusividade da nova gestão do PT. O presidente da ACRN disse que há uma expectativa positiva por parte dos empresários em relação às medidas econômicas do governo Bolsonaro.

Já sobre uma possível fusão do Ministério da Indústria e Comércio ao Ministério da Fazenda, anunciado pela equipe do futuro presidente, Schiavo afirmou que é preciso mais cuidado, já que o segmento da indústria perderia toda a atenção que o setor merece por sua situação estratégica.

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