A “janela partidária” é como se fosse uma Arca de Noé para alguns vereadores são-gonçalenses

O ex-presidente Geraldo Veríssimo deu um “jeitinho” e não vão precisar embarcar

É com grande alívio que alguns vereadores são-gonçalenses recebem a notícia de que a promulgação da emenda constitucional que abre a “janela partidária” está prevista para 18 de fevereiro.

Após essa data os parlamentares terão 30 dias para oficializarem a troca de legenda. A correria deve ser grande, pois tem gente que recebeu o convite e até agora está avaliando o potencial eleitoral do partido.

Adelson Martins e também o ex-presidente do PMDB Valban, por exemplo, não confiam nos cálculos matemáticos de alguns estrategistas que estão montado os partidos e pede mais reforço de candidatura para que eles tenham uma nominata que garantam as suas reeleições.

Quem da imprensa são-gonçalense apostou que o vereador “Nino” teria sérias dificuldades para sair do PROS e, consequentemente, correria o risco de não se reeleger, não contou com a astúcia política da “janela Partidária”.

O vereador Veríssimo, dos pré-candidatos a prefeito, de São Gonçalo do Amarante, é único que não vai usar o recurso da “janela partidária” para continuar a sua parceria partidária com o Partido Comunista do Brasil (PC do B). Todavia, se o ex-presidente e o seu colega espera pela emenda não teria usado o “jeitinho” brasileiro para se tornar um comunista.

Pela atual legislação eleitoral só é possível mudar de partido, sem correr o risco de perda de mandato, se filiando a um partido novo. A partir da promulgação dessa emenda constitucional, o detentor de mandato tem o cardápio partidário a sua disposição, ou seja, pode ir para qualquer legenda.